Verdadeiras avenidas de mão única foram traçadas pelos mares nos séculos XVI e XVII por esses barcos que dependiam de
ventos e correntes. As embarcações que, a partir da latitude de Natal, no verão (ou de Salvador, no inverno), descessem a costa brasileira só retornariam a Portugal passando próximo à África e contornando o anticiclone do Atlântico Sul; e as naus que aportassem
acima de Natal, já sob a influência da fortíssima corrente das Guianas, voltariam subindo pelo Caribe até se livrarem da imponência
dos I de nordeste, chegando a Portugal pelo norte dos Açores, no curso da corrente do II .
KLINK, A. Cem Dias entre céu e mar. Editora Companhia de Bolso, p.793.
a) Identifique o nome dos ventos omitidos no item I do texto e da corrente marítima do item II.
b) Identifique o sentido de deslocamento da corrente marítima do item II e relacione esse movimento das águas oceânicas com as
viagens marítimas realizada durante as Grandes Navegações.
c) Explique como os ventos omitidos no item I eram utilizados para as viagens de embarcações do continente europeu em direção
à América do Sul. Em seguida, identifique uma atual importância econômica desses ventos para o Brasil.
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a) O nome dos ventos omitidos no item I é ventos ALÍSIOS.
O nome da corrente marítima do item II é corrente DO GOLFO .
b) O deslocamento da Corrente do Golfo é em sentido horário, empurrando as águas do leste para oeste.
Esse movimento contribuiu para as Grandes Navegações na medida em que impulsionava as embarcações em direção oposta à Europa, ou seja, para o oeste, para o continente americano.
c) Os ventos alísios partem do Norte e do Sul em direção à Linha do Equador, contribuindo para o deslocamento das embarcações vindas da Europa em direção à América.
Uma atual importância econômica desses ventos para o Brasil é a geração de energia eólica, produzida pelos ventos alísios que sopram constantemente na costa do Nordeste.
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