ver o resumo do livro a árvore q dava dinheiro
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No desfecho de A árvore que dava dinheiro, o escritor Domingos Pellegrini convida seus leitores à reflexão: qual o melhor fruto que uma árvore pode oferecer?
O dinheiro brotando fácil dela ou algo que todos possam comer para alimentar a vida em comum?
Este interessante romance é, sem dúvida nenhuma, uma obra sintonizada com o nosso tempo.
No mundo globalizado em que vivemos atualmente; onde quase todos os sentimentos são afetados pela posse do dinheiro, chega a ser atual e presente a necessidade da reflexão que a leitura deste livro provoca.
Precisamos do dinheiro até mesmo por questão de sobreviver com uma certa dignidade, porém é possível atingirmos um patamar psicótico pela neorose provocada pelo amor excessivo ao dinheiro!
Para complementar tudo isso, o que demais o livro provoca em quem o lê; é uma vontade imensa de rir das atitudes dos personagens da história.
Breve Resumo:
Mesclado de fantasia e realidade, destacando a ambição e a ansiedade do homem pela fortuna fácil nasce “A árvore que dava dinheiro”.
Havia no povoado Felicidade, um velho rico, mas unha-de-fome. Morava num belo sobrado que comprara da viúva do fundador desse lugar. Vivia numa extrema economia que chamava a atenção das pessoas. Almoçava sempre feijão com chuchu e jantava chuchu com arroz.
Comprou muitas casas e tomou posse de outras, que emprestando dinheiro a juros, tomava-as dos que não podiam lhe pagar.
Quando morreu, agitou o povoado. Todos o velaram esperando a sua parte. Deixou o sobrado para a sua velha empregada e as casas alugadas para os próprios inquilinos. Era lua cheia e noite estrelada. Fizeram uma festa com muita euforia. Pobre cadáver: foi enterrado como indigente num caixão sem verniz e sem flores.
Deixou três sementes para que plantassem em cerimônia pública. Fazia parte do testamento. Das três sementes, apenas uma vingou. Cresceu rápido, aguada por um cachorro, desenvolveu uma flor de uma pétala só: uma nota de dinheiro. Foi encontrada por um garoto que a levou à sua mãe, a qual pôde assim, suprir algumas carências de sua casa.
Certo dia, mediante um vendaval, caíram muitas notas ainda inacabadas, provocando um corre-corre de gente olhando o chão, procurando a outra parte de suas notas. Daí então, sempre ocorria de alguém encontrar algumas notas no chão, embora não intencionalmente, porém ninguém comentava um com o outro.
Quando as notas voltaram a cair, a multidão avançando pegava suas notas e pedaços de galhos para plantar em suas casas. Estavam enlouquecidos: queriam aquele tesouro mais ao seu alcance.
As plantas começaram a se reproduzir. Chegou a primavera. Olhavam ansiosos as flores que brotavam no cume da árvore, de olhos duros, sem piscar, aguardando as notas voarem. Parecia uma eternidade! O povoado ficou cheio de dinheiro e de compras. Os comerciantes aumentavam exorbitantemente o preço de suas mercadorias. Todos se fartavam.
Após um certo tempo, os comerciantes só queriam aceitar moedas, criando um problema para o povo. Passaram a fazer trocas de mercadorias, conforme as necessidades. A localidade encheu-se de turistas curiosos para conhecer as árvores que davam dinheiro.
O povoado cresceu, ficou agitado, parecia uma cidade. Começaram a vender os seus produtos para os turistas, recebendo o que eles chamavam de “dinheiro de verdade”. O das árvores voavam, espalhavam-se e apodreciam. Estavam todos muito ocupados produzindo e vendendo suas mercadorias: comidas, bebidas, crochês, bordados, etc. Os produtos dos sítios: cereais, frutas, frangos, ovos ... Um sobrado virou hotel; um casarão, pensão; quartos-de-despejo, quartos de aluguel. Nas ruas, um trânsito de carros, ônibus, charretes, motos e bicicletas. Surgiram as primeiras agências bancárias. Coscientizaram-se de que “dinheiro chama dinheiro”.
As árvores pararam de dar dinheiro. Desesperados passaram a colar nos galhos, as notas que encontravam no chão dos quintais e do lixo, para enganar os turistas. Depois, a vender-lhes as notas. E assim, o lucro continuava.
As folhas das plantas, ou seja, o dinheiro acabou definitivamente. O trânsito morreu, o movimento acabou. A igreja voltou a badalar o sino. Todos podaram raízes e galhos de suas plantas. Homens, mulheres e crianças não tinham mais o que fazer.
As árvores voltam a crescer, porém uma praga de lagartas devoram suas folhas.
Depois uma praga de gafanhotos devoram as lagartas.
As plantas cresceram invadindo os espaços: quintais, ruas, estradas, campos ... Ficou uma imagem torcida de galhos e de folhas, mas sem flores. Nada produzia.
Agora em Felicidade, seus habitantes arrancavam tudo e queimavam. O clima tornou-se insuportável. O mato secou, a terra murchou e virou pó.
Veio uma enxurrada que alagou tudo, e os resíduos de sementes: sementes-projéteis; sementes-vagens, sementes-pára-quedas, sementes no bico dos pássaros, no vento e nas águas viraram novamente plantas copadas que, desta vez, deram suculentas e gostosas frutas que todos apreciaram
O dinheiro brotando fácil dela ou algo que todos possam comer para alimentar a vida em comum?
Este interessante romance é, sem dúvida nenhuma, uma obra sintonizada com o nosso tempo.
No mundo globalizado em que vivemos atualmente; onde quase todos os sentimentos são afetados pela posse do dinheiro, chega a ser atual e presente a necessidade da reflexão que a leitura deste livro provoca.
Precisamos do dinheiro até mesmo por questão de sobreviver com uma certa dignidade, porém é possível atingirmos um patamar psicótico pela neorose provocada pelo amor excessivo ao dinheiro!
Para complementar tudo isso, o que demais o livro provoca em quem o lê; é uma vontade imensa de rir das atitudes dos personagens da história.
Breve Resumo:
Mesclado de fantasia e realidade, destacando a ambição e a ansiedade do homem pela fortuna fácil nasce “A árvore que dava dinheiro”.
Havia no povoado Felicidade, um velho rico, mas unha-de-fome. Morava num belo sobrado que comprara da viúva do fundador desse lugar. Vivia numa extrema economia que chamava a atenção das pessoas. Almoçava sempre feijão com chuchu e jantava chuchu com arroz.
Comprou muitas casas e tomou posse de outras, que emprestando dinheiro a juros, tomava-as dos que não podiam lhe pagar.
Quando morreu, agitou o povoado. Todos o velaram esperando a sua parte. Deixou o sobrado para a sua velha empregada e as casas alugadas para os próprios inquilinos. Era lua cheia e noite estrelada. Fizeram uma festa com muita euforia. Pobre cadáver: foi enterrado como indigente num caixão sem verniz e sem flores.
Deixou três sementes para que plantassem em cerimônia pública. Fazia parte do testamento. Das três sementes, apenas uma vingou. Cresceu rápido, aguada por um cachorro, desenvolveu uma flor de uma pétala só: uma nota de dinheiro. Foi encontrada por um garoto que a levou à sua mãe, a qual pôde assim, suprir algumas carências de sua casa.
Certo dia, mediante um vendaval, caíram muitas notas ainda inacabadas, provocando um corre-corre de gente olhando o chão, procurando a outra parte de suas notas. Daí então, sempre ocorria de alguém encontrar algumas notas no chão, embora não intencionalmente, porém ninguém comentava um com o outro.
Quando as notas voltaram a cair, a multidão avançando pegava suas notas e pedaços de galhos para plantar em suas casas. Estavam enlouquecidos: queriam aquele tesouro mais ao seu alcance.
As plantas começaram a se reproduzir. Chegou a primavera. Olhavam ansiosos as flores que brotavam no cume da árvore, de olhos duros, sem piscar, aguardando as notas voarem. Parecia uma eternidade! O povoado ficou cheio de dinheiro e de compras. Os comerciantes aumentavam exorbitantemente o preço de suas mercadorias. Todos se fartavam.
Após um certo tempo, os comerciantes só queriam aceitar moedas, criando um problema para o povo. Passaram a fazer trocas de mercadorias, conforme as necessidades. A localidade encheu-se de turistas curiosos para conhecer as árvores que davam dinheiro.
O povoado cresceu, ficou agitado, parecia uma cidade. Começaram a vender os seus produtos para os turistas, recebendo o que eles chamavam de “dinheiro de verdade”. O das árvores voavam, espalhavam-se e apodreciam. Estavam todos muito ocupados produzindo e vendendo suas mercadorias: comidas, bebidas, crochês, bordados, etc. Os produtos dos sítios: cereais, frutas, frangos, ovos ... Um sobrado virou hotel; um casarão, pensão; quartos-de-despejo, quartos de aluguel. Nas ruas, um trânsito de carros, ônibus, charretes, motos e bicicletas. Surgiram as primeiras agências bancárias. Coscientizaram-se de que “dinheiro chama dinheiro”.
As árvores pararam de dar dinheiro. Desesperados passaram a colar nos galhos, as notas que encontravam no chão dos quintais e do lixo, para enganar os turistas. Depois, a vender-lhes as notas. E assim, o lucro continuava.
As folhas das plantas, ou seja, o dinheiro acabou definitivamente. O trânsito morreu, o movimento acabou. A igreja voltou a badalar o sino. Todos podaram raízes e galhos de suas plantas. Homens, mulheres e crianças não tinham mais o que fazer.
As árvores voltam a crescer, porém uma praga de lagartas devoram suas folhas.
Depois uma praga de gafanhotos devoram as lagartas.
As plantas cresceram invadindo os espaços: quintais, ruas, estradas, campos ... Ficou uma imagem torcida de galhos e de folhas, mas sem flores. Nada produzia.
Agora em Felicidade, seus habitantes arrancavam tudo e queimavam. O clima tornou-se insuportável. O mato secou, a terra murchou e virou pó.
Veio uma enxurrada que alagou tudo, e os resíduos de sementes: sementes-projéteis; sementes-vagens, sementes-pára-quedas, sementes no bico dos pássaros, no vento e nas águas viraram novamente plantas copadas que, desta vez, deram suculentas e gostosas frutas que todos apreciaram
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