“(...) vejo na televisão e no rádio que o "cujo" bateu asas e voou. Virou ave migratória.”
O comentário acima, do escritor Otto Lara Resende (Folha de S.Paulo, 8 out. 1992), refere-se ao
fato de que o uso do pronome relativo "cujo" é cada vez menos freqüente. Isso faz com que os falantes, ao
tentarem utilizar esse pronome na escrita, construam seqüências sintáticas que levam a interpretações
estranhas. Veja o exemplo seguinte:
O povo não só quer o impeachment desse aventureiro chamado Collor, como o confisco dos bens
nada honestos do sr. Paulo César Farias e companhia. E que a esse PFL e ao Brizola (cuja ficha de
filiação ao PDT já rasguei) reste o vingança do povo... [L. A. N. Painel do Leitor, in Folha de S.Paulo].
a) 0 que L. A. N. pretendeu dizer com a oração e parênteses?
b) 0 que ele disse literalmente?
c) Que tipo de conhecimento deve ter o leitor para entender o que L. A. N. quis dizer?
Soluções para a tarefa
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A) não faço idéia. B) o leitor disse que ele pegou a ficha do Brizola e rasgou, o que obviamente não aconteceu. C) eu sei o que ele não queria dizer porque um contrato não perde a validade só porque alguém rasgou uma cópia (conhecimento prévio); já o conhecimento necessário pra entender o que ele quis dizer eu não sei, se eu soubesse teria respondido a 1. As respostas "não sei" não estão erradas ou incompletas pois este é um exercício de comportamento leitor: o que importa é ter a visão do que é necessário para compreender o texto, até para saber o que está faltando, o que devemos pesquisar.
athosfidel:
obrigado Aline !
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Olá , Ele quis dize literalmente oque está no texto exprimindo a sua sincera opinião pessoal
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