Vê-se facilmente que o que importa – para eu dizer que um objeto é belo e provar que tenho gosto – é aquilo que faço com tal representação em mim mesmo, e não o modo como dependo da existência do objeto. Qualquer um terá de admitir que o juízo sobre a beleza em que se misture um interesse, por mínimo que seja este, é um juízo parcial, e não um juízo de gosto puro. Para ser um bom juiz em questões de gosto, não se deve ter qualquer preocupação com a existência da coisa, mas antes ser inteiramente indiferente em relação a isso.
KANT, I. Crítica da faculdade de julgar. Petrópolis: Editora Vozes, 2016. Adaptado.
Com base no texto, marque a única alternativa que apresente uma diferença central entre uma afirmação do tipo “Isto é belo” e outra do tipo “Isto é verdadeiro”.
(10 Pontos)
Quando digo que uma obra de arte é bela, sou indiferente em relação à existência do que ela deixa de representa.
Para constatar a verdade de algo, isso me interessa. Por exemplo: ao dizer ser verdade que “a laranja está sobre a mesa”, estou considerando que a laranja é fruto da minha imaginação, tal como a mesa.
Uma distinção fundamental, apontada no texto, entre os dois tipos de afirmação (estética e cognitiva) é o interesse na existência do objeto. Um juízo de gosto puro ou juízo estético não tem interesse na existência do objeto, ao contrário do juízo sobre o verdadeiro.
Nenhuma das alternativas.
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acho que
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Uma distinção fundamental, apontada no texto, entre os dois tipos de afirmação (estética e cognitiva) é o interesse na existência do objeto. Um juízo de gosto puro ou juízo estético não tem interesse na existência do objeto, ao contrário do juízo sobre o verdadeiro.
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