Vamos brincar de adivinhação! Pense em uma piada que você conhece. Pode ser a mais
simples, mesmo, a primeira que vier em sua
mente. Aquela que seus amigos costumam
contar em uma roda de conversa, ou aquela
que seu tio solta em toda oportunidade que
tem. Pensou? Ok. Então agora vamos tentar
adivinhar sobre o que ela é. A “graça” dessa
piada está no fato de ela ser sobre
mulheres... burras? Ah, não? Então é sobre
alguém que fala errado, um pobre, um
chinês? Se não, aposto que é sobre gays! Acertei?
[...] De maneira geral, as piadas se utilizam de estereótipos para produzir o riso, recorrendo
à humilhação de pessoas em nome de uma “brincadeira”. O problema é que esse tipo de
brincadeira acaba reforçando preconceitos e contribui para a manutenção dos estereótipos
negativos que atingem, não só no campo das palavras, as pessoas menos favorecidas de
nossa sociedade. Mulheres “burras”, negros “criminosos”, homossexuais “efeminados”,
pobres sem instrução[...]. A verdade é que esses estereótipos podem ser engraçados para
quem não vive a exclusão na pele, mas são motivos reais de muito sofrimento para esses
grupos.
Nos últimos anos, vimos se intensificar os debates sobre os limites do humor. Até onde ele
pode ir com essas piadinhas que agridem outras pessoas? Muitos grupos deram
um basta nessas brincadeiras, porque os motivos de nossa dor não podem se tornar temas
de piadas para os outros... É por isso que, incomodados com o fato de não poderem mais
zoar mulheres, negros, gays, pobres, apenas por serem quem são, os “humoristas de
plantão” reclamam do que seria a “ditadura do politicamente correto”, um mundo em que,
vejam só, não se pode mais ridicularizar pessoas! Onde já se viu, né? Como agora vamos
ser engraçados???
Quem não se lembra de já ter sido ofendida com alguma dessas piadas e ouvir de volta um
“mas eu só estava brincando! Você não tem senso de humor, não? O politicamente correto
é muito chato...”, como se o humor só pudesse se basear em algo agressivo para outras
pessoas.
[...] O exercício que propomos é que, quando for fazer ou ouvir uma piada, pare antes e
pense: “Por que mesmo ela é engraçada?”. Se a resposta for algo semelhante a “Porque
ela usa estereótipos ou zomba de grupos marginalizados”, melhor repensar se é com este
tipo de humor que queremos colaborar.
1. Que tipo de humor a autora do texto critica?
2. Identificar os limites entre o humor e a ofensa talvez não seja fácil, mas a autora do
texto indica um caminho possível no último parágrafo. Qual seria o caminho?
3. Indique quantas orações há nos períodos a seguir:
a) Pense em uma piada que você conhece. ( )
b) As piadas se utilizam de estereótipos para produzir o riso, recorrendo à
humilhação de pessoas em nome de uma “brincadeira”. ( )
c) Quando for fazer ou ouvir uma piada, pare antes e pense: “Por que mesmo ela é
engraçada?” ( )
4. Leia a tirinha e responda as duas questões prolizadas na tinhapostas.
a) Quem é mais esperto e teve mais vantagem: o gato ou o dono?
b) Quantas orações foram utilizadas na tirinha?
c) Na tira, há uma frase sem verbo. Qual?
Anexos:
Soluções para a tarefa
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Resposta:
) Quem é mais esperto e teve mais vantagem: o gato ou o dono?
b) Quantas orações foram utilizadas na tirinha
Explicação:
e isso aí essa e a resposta
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