Valsa
Eu não vim de longe
Eu não sou um monge
Eu não faço ioga
Eu não sei de tudo
Não estou em voga
Eu não fico mudo
Não sufoco o riso
Eu não apregôo
Não aperfeiçôo
Eu nunca medito
Eu estou na rua
Eu não sou maldito
E quem bebe
Bebe a dor
E quem joga
Joga a dor
Quem se agita
Agita a dor
Quem trabalha
Engana a dor
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7. Fazendo combinações com verbos e o substantivo dor, Carlinhos Vergueiro cria um
jogo fonético que nos remete, subjetivamente, a uma outra interpretação do que se
ouve, atribuindo duplo sentido a alguns versos da segunda estrofe. Deste jogo,
infere-se que:
(a) O trabalho é uma forma de mascarar a dor que se sente.
(b) Para passar a dor é necessário que o doente se movimente bastante.
(c) A dor está sendo representada pelas lágrimas e pelo remédio que a alivia.
(d) Todos conclamem a dor porque, tendo plena consciência de sua existência, a
cura é inevitável.
(e) Todo jogador tem a dor como instrumento de sua atividade e para ela deve estar
preparado.
Soluções para a tarefa
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A reposta é a letra (A)
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