Português, perguntado por Uniifofaa23, 10 meses atrás

VALE NOTA, PRECISO URGENTEEEEE Esta questão também se refere ao terceiro segmento da crônica de Ivan Ângelo: Negócio de menino com menina — Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vam’bora. O menino chegou pertinho da menina e falou baixo, para só ela ouvir: — Amanhã eu dou ele pra você. Ela sorriu e compreendeu. ÂNGELO, Ivan. In: O ladrão de sonhos e outras histórias. São Paulo, Ática, 1994 a) Explique a estratégia utilizada pelo autor e o efeito pretendido por ele ao criar esse desenlace para a crônica (para explicar, relacione o terceiro ao segundo segmento da crônica). b) Interprete a última frase do texto (§ 65): explique por que a menina sorriu, relacionando a frase com o título da crônica.

Soluções para a tarefa

Respondido por doguinho3002
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Resposta:

Resposta:a) Explique a estratégia utilizada pelo autor e o efeito pretendido por ele ao criar esse desenlace para a crônica (para explicar, relacione o terceiro ao segundo segmento da crônica).R:O autor utilizou a estratégia provocar a curiosidade a do leitor, prolongando a negociação entre o fazendeiro e o menino. A constante renovação da proposta, com o valor da compra sempre aumentando, e a persistente recusa do menino intensificam a expectativa: o pai conseguirá adquirir o passarinho para a filha? Após o ponto culminante (recusa definitiva do menino e desistência do pai), o autor cria um desenlace inesperado, buscando o efeito da surpresa. Esse final surpreendente provoca também um efeito de humor.

B)Interprete a última frase do texto (§ 65): explique por que a menina sorriu, relacionando a frase com o título da crônica.R:Resposta pessoal. Exemplo: O sorriso da menina exprime sua satisfação e, sobretudo, a mostra que ela compreendeu a atitude do menino.  A venda foi recusada ao pai, apesar de ele ser uma autoridade (adulto, dono da fazenda, patrão) e de oferecer bastante dinheiro. Ela compreendeu que o valor do passarinho era a afeição que o menino tinha por ele. Por isso, era inegociável. Ele não vendia, mas dava de graça, como presente, no dia seguinte, depois de “ter ele mais um pouquinho”.  Esse “negócio” não podias ser realizado com um adulto, mas apenas entre duas crianças, que sabem o valor do afeto.


Uniifofaa23: Obrigada
doguinho3002: de nada
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