URGENTE,URGENTE POR FAVOR. As mulheres eram responsáveis por grande parte do trabalho agrícola. Já os homens tinham como principal objetivo a caça e coleta de alimentos, em locais distantes, levando dias ou semanas para retornarem a aldeia. Também é importante lembrar que a procriação constante era necessária, para assegurar a manutenção e ampliação dos indivíduos nos grupos. Por isso, as mulheres estavam continuamente grávidas e, portanto, presas nas aldeias e às lidas agrícolas. Inúmeras eram as etnias que estavam presentes na região do reino do Kongo; porém, os principais estudiosos apontam uma preponderância demográfica do grupo Kongo. Esse grupo habitava a área ao norte e ao sul do rio Zaire, entre a costa atlântica e o Pool-Malebo (Stanley-Pool), ocupando a região do Baixo Zaire, grande parte do Noroeste de Angola, o enclave de Cabinda e atingindo a parte ocidental da atual República do Congo (MARTIN, 1999: 500). Ao sul do rio Zaire, o grupo Kongo subdividia-se nas seguintes etnias: Solongo, Mboma, Ashikongo, Zombo (Mbata), Nkanu, Mpangu, Nsundi. Povos que se estendiam para o norte do grande rio: Tsotso, Hungu, Yaka e Suku. Ao norte do Zaire, habitam as etnias Woyo, Kakongo, Vili, Yombe, Kunyi, Manyanga e Bembe (MARTIN, 1999: 500). Há um questionamento recorrente entre os pesquisadores sobre a origem do reino do Kongo, pois são muitas as explicações que permeiam a oralidade e, ainda hoje, tentam explicar tal fato. Como os povos que viviam na região eram ágrafos, até o contato com os portugueses, a única fonte que pode auxiliar a responder sobre essa indagação são os relatos orais, transmitidos ao longo das gerações, chegando até os dias atuais, carregados de mitologia e valores das etnias e culturas dos povos que vivem na região. Segundo as principais teses, o Kongo teve sua origem na chefia Vungu, ao norte do rio Zaire. Nessa época, organizaram-se conglomerados de chefias, e pequenos reinos, que se localizavam ao longo do grande rio. Dentre os líderes dessas organizações, destacou-se Nimi Lukeni, deixando o Vungo, no Mayombe, e cruzando o Zaire (VANSINA, 1963: 36-37), indo à conquista da chefaria Ambunda, onde posteriormente fundaria Mbanza Kongo (VANSINA, 2010: 649). Observam-se várias especificidades, que variam nas narrativas e pesquisas sobre o desenrolar desse fato. Uma aponta que Ntinu Wene (Lukeni) rompeu com a autoridade do principal chefe, seu pai, a quem pretendia substituir, e afastou-se para conquistar suas próprias possessões. Outra versão diz que Lukeni matou a tia que estava grávida, cortando-lhe o ventre. Em consequência dessa atitude, foi proclamado rei e, abandonando a autoridade do pai, iniciou a conquista do seu reino. Outra versão ainda revela que a mãe de Ntinu a Lukeni, também grávida, foi rudemente insultada por um barqueiro, o que levou Lukeni a preparar um exército e a conquistar um reino, tornandose a genitora rainha-mãe (MARTIN, 1999: 521). Não é possível apontar a veracidade ou falsidade de tais relatos; porém, suas narrativas trazem fortes indícios de que, apesar de variações, a figura de um herói unificador, que sobrepõe poder sobre outros povos e chefarias, fica muito presente nesses mitos fundantes, cabendo pesquisas sobre o tema”. a) Quais são as fontes históricas que ajudam a preservar a história do povo congolês e de seus principais mitos de origem? *
b) Qual era a importância das pessoais mais velhas para a preservação dessa memória e cultura expressas nas narrativas apresentadas no texto? Leia o texto que se encontra na página 21 do seu livro e explique quem eram os griôs na cultura africana.AJUDAAA
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Resposta:
Mds quanto texto
Explicação:
lauralully837:
entao é pra ajuda
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