História, perguntado por rustezegostosao95mcq, 10 meses atrás

URGENTE N RESPONDA SE N SOUBER



Trecho nº 1

“É difícil saber quantos africanos foram trazidos para o

Brasil ao longo de três séculos de tráfico negreiro. As estimativas

indicam que entre 3.300.000 e oito milhões de pessoas

desembarcaram nos portos brasileiros para serem vendidas

como escravas, de meados do século XVI até 1850. (...)

As quatro principais rotas dos navios negreiros que

ligaram o continente africano ao Brasil foram as da Guiné, Mina,

Angola e Moçambique. Elas concentravam o comércio de seres

humanos que, na maioria dos casos, eram aprisionados em

guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas africanos para

esse fim. Os traficantes, principalmente portugueses, mas

também de outras nações europeias e posteriormente

brasileiros, obtinham os prisioneiros em troca de armas de fogo,

tecidos, espelhos, utensílios de vidro, de ferro, tabaco e

aguardente, entre outros. (...)”.

● Rota da Guiné: De Cabo Verde, saíam navios com cativos

vindos principalmente da região onde hoje se situam GuinéBissau,Senegal, Mauritânia, Gâmbia, Serra Leoa, Libéria e

Costa do Marfim. O destino desses prisioneiros, no Brasil,

eram as regiões Nordeste e Norte.

● Rota da Mina: Os portos brasileiros, do Maranhão ao Rio

de Janeiro, com destaque para Salvador, foram

abastecidos por essa rota até a primeira metade do

século XIX.

● Rota da Angola: Os navios que partiam da costa dos atuais

territórios do Congo e de Angola se destinavam

principalmente aos portos de Recife, Salvador e Rio de

Janeiro.

● Rota de Moçambique: Os navios saíam principalmente

dos portos de Lourenço Marques (atual Maputo),

Inhambane e Quelimane, em Moçambique, e se

dirigiam ao Rio de Janeiro.



Trecho nº 2

“Inicialmente, os africanos escravizados foram trazidos

para atuar na economia açucareira, mas a escravidão africana se

estabeleceria como o esteio da força de trabalho em

praticamente todos os setores da sociedade, através do vasto

território que viria a ser o Brasil, até sua abolição em 1888.

Os escravos foram utilizados não apenas na produção

de açúcar, café, algodão, minérios e outros produtos de

exportação. Terminaram sendo também empregados na

agricultura de abastecimento interno, na criação de gado e

charqueadas, nas pequenas manufaturas, no trabalho

doméstico, em uma grande variedade de ofícios mecânicos e

toda ordem de ocupações urbanas. Nas cidades eram eles que,

até uma altura avançada do Século XIX, se encarregavam do

transporte de objetos, dejetos e pessoas, além de serem

responsáveis por uma considerável parcela da distribuição do

alimento que abastecia pequenos e grandes centros urbanos.

(...) Os escravos não serviram apenas aos grandes

senhores da aristocracia agrícola, pois estavam distribuídos —

embora desigualmente distribuídos — entre proprietários de

diversas grandezas, no campo e na cidade. Isso explica por que

os escravos estiveram presentes em cada instituição que

compunha a sociedade colonial e pós-colonial do Brasil”.




Trecho nº 3

“O tráfico transatlântico promoveu o povoamento do

Brasil por gente oriunda de diversas regiões do continente

africano. Mas essas regiões contribuíram para este povoamento

em graus variados de intensidade, dependendo do período

considerado e dependendo das conexões comerciais mantidas

pelos traficantes portugueses, brasileiros e africanos de um e

outro lado do Atlântico.

Assim, os portos do Brasil podiam por vezes, e em

certos períodos, se especializar em determinadas direções do

fluxo do comércio de pessoas. Durante os Séculos XVI, XVII e

primeira metade do Século XVIII, os chefes políticos e mercadores

da África Centro Ocidental, em particular o território

presentemente ocupado por Angola, forneceram a maior parte

dos escravos utilizados em todas as regiões da América

portuguesa. (...) Eram povos aqui denominados de congos,

angolas, benguelas, cabindas, cassanges, monjolos, rebolos,

moçambiques e outros. Os chamados angolas — estes em geral

traficados através do porto de Luanda — e benguelas — estes

traficados através de entrepostos situados mais ao sul da atual

Angola — vieram a predominar nas levas do comércio

oitocentista, em especial os que desembarcavam no Rio de

Janeiro.

Os traficantes envolvidos no comércio baiano, por outro

lado, a partir de meados do Século XVII, e até o fim do tráfico,

foram se especializando cada vez mais na região do Golfo do

Benin (sudoeste da atual Nigéria), de onde importaram escravos

aqui denominados dogomés, jejes, ussás, bornos, tapas e nagôs,

entre outros”.







Qual é a semelhança entre a música “Zumbi” de Jorge Bem,

e os trechos dos textos acima?

Soluções para a tarefa

Respondido por Xxbrun1nh0xX
4

Resposta:

As vendas de pessoas, racismo, matança e por aí fora.

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