(Unicamp-SP)
“Robótica não é filme de Hollywood”, diz Nicolelis sobre o exoesqueleto
Robô c o m a n d a d o p o r p a r a p lé g ic o fo i m o s tr a d o n a a b e r tu r a d a C o p a .
E q u ip a m e n to Tr a n s fo r m a fo r ç a do p e n s a m e n to em m o v im e n to s mecânicos.
Em entrevista ao Gl, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis comentou que inicialmente estava previsto um jovem paraplégico se levantar da cadeira de rodas, andar alguns passos e dar um chute na bola, que seria o “pontapé inicial” do Mundial do Brasil. Mas a estratégia foi revista após a Fifa informar que o grupo teria 29 segundos para realizar a demonstração científica. Na última quinta-feira, o voluntário Juliano Pinto, de 29 anos, deu um chute simbólico na bola da Copa usando o exoesqueleto. Na transmissão oficial, exibida por emissoras em todo o mundo, a cena durou apenas sete segundos. O neurocientista minimizou as críticas recebidas após a rápida apresentação na Arena Corinthians: “Tenham calma, não olhem para isso como se fosse um jogo de futebol. Tem que conhecer tecnicamente e saber o esforço. Robótica não é filme de Hollywood, tem limitações que nós conhecemos. O limite desse trabalho foi alcançado. Os oito pacientes atingiram um grau de proficiência e controle mental muito altos, e tudo isso será publicado”, garante.
(Adaptado de Eduardo Carvalho, "Robótica não é film e de Hollywood", diz Nicolelis sobre o exoesqueleto. Disponível em: http://g1 .globo.com/ ciencia-e-saude/noticia/2014/06/robotica-nao-e-film e-de-hollywood-diz-nicolelis-sobre*o-exoesqueleto.html. Acessado em: 18 jun. 2014.)
Considerando a notícia transcrita acima, pode-se dizer que a afirmação reproduzida no título (“Robótica não é filme de Hollywood”)
a) reitera a baixa qualidade técnica das imagens da demonstração com o exoesqueleto, depreciando a própria realização do experimento com voluntários.
b) destaca a grande receptividade da demonstração com o exoesqueleto junto ao público da Copa, superior à dos filmes produzidos em Hollywood.
c) aponta a necessidade de maiores investimentos financeiros na geração de imagens que possam valorizar a importância de conquistas científicas na mídia.
d) sugere que os resultados desse feito científico são muito mais complexos do que as imagens veiculadas pela televisão permitiram ver
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d) sugere que os resultados desse feito científico são muito mais complexos do que as imagens veiculadas pela televisão permitiram ver
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