Uma vez apareceu na floresta uma árvore nova que dava uma fruta que todos os bichos ficaram com vontade de comer, mas só podia comer quem primeiro soubesse o nome da fruta. E, para ficar sabendo, era preciso perguntar a uma mulher que tomava conta da árvore e morava meio longe. Depois, embaixo da árvore, tinha que dizer o nome da fruta bem certinho. Então a fruta amadurecia e caía.
Um por um, cada bicho ia lá na casa da mulher e perguntava. direito, o nome certo, como o deus da mata havia mandado.
Mas era um nome enorme e complicadíssimo. Quando chegava na metade do caminho, o bicho já havia esquecido e não podia voltar lá pra perguntar de novo. Precisava guardar bem direitinho na cabeça para não esquecer.
Para complicar ainda mais, a mulher fazia uma coisa ruim, só para atrapalhar. Misturava as ideias na cabeça do bicho que perguntava. Quer dizer, depois de falar bem certinho o nome da fruta, quando o bicho já estava indo embora, tentando guardar o nome da fruta, ela chamava:
– Ei, espera um pouquinho, compadre, que eu acho que me enganei!
E então começava a dizer várias outras palavras para confundir.
... Até que chegou a vez do Jabuti.
Sabendo do que tinha acontecido com os outros, ele teve uma ideia. Levou sua violinha quando foi se apresentar à mulher:
– Por favor, a senhora pode me dizer qual é o nome da fruta?
Ela respondeu:
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
Rapidamente ele inventou uma musiquinha e começou a dedilhar as cordas da viola enquanto cantava:
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
E num instantinho a mulher chamou:
– Ei, seu Jabuti, não é que eu lhe dei uma informação errada? O nome da fruta não é esse não. É Puçá, Puçá, Puçacambira, Puçuarinha.
E o Jabuti não parou de cantar.
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
E a mulher vinha atrás dele, falando sem parar.
– Ou será que eu me enganei? Acho que é Içá, Içá, pega na imbira, solta a farinha ….
E o Jabuti firme, dedilhando sua viola:
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
A mulher não desistia:
– Ou será que é Assá, Assá, viu curupira, viu você?
E o Jabuti não parava um segundo:
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
A mulher ficou furiosa, passou a mão num pedaço de pau e deu uma pancada no Jabuti que rachou seu casco todinho, mas o teimoso não parou:
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
Continuou até que chegou perto da árvore e a mulher teve que voltar para casa. O Jabuti cantou:
– Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
Era o nome certo. A fruta caiu. Ele continuou cantando e foi uma chuva de frutas amadurecendo e caindo. Dava para todos os bichos provarem.
E, como as frutas tinham um vi, os outros bichosaproveitar e usaram o, para colar os casco do casco rachando do jabuti e ele ficou assim, remenda tinho, até hoje.
que ensinamento é possível extrair do conto "o jabuti a fruta"?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Que ele poderia ter sido ruim ,mais invés disso ele foi bom e dividiu aa frutas com os outros bichos.
Explicação:
Ele foi bondoso e ajudou eles ,porque ele achou justo.
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6
Resposta:
Que ao invés dele comer todas as frustas sozinho, ele deu elas para os animais e eles retribuíram.
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