Uma senhora trouxe o filho de 18 anos para observação psicológica, com o seguinte preâmbulo: "Eu mesma não sei se meu filho precisa de tratamento, mas achei prudente trazê-lo para ouvir a sua opinião, porque ele é diferente do irmão, e eu acho mais natural o modo pelo qual o outro se comporta no meio social". Depois de examinar o paciente, o psicólogo eu o seguinte parecer: “(...) chegamos mesmo à conclusão de que se tratava de um adolescente extraordinariamente inteligente, capaz, honesto, com ideais construtivas, capazes de ser realizadas por ele, atendendo às suas qualidades potenciais; apenas não é grande apreciador das futilidades sociais e é menos loquaz do que o irmão. No caso vertente, ficou apurado que justamente o filho mais apreciado era realmente o que precisava de tratamento, pois a sua grande atividade era um recurso que usava para escoar um pouco da sua ansiedade” (DOYLE, 1950).
De acordo com os estudos sobre normalidade, esse caso reflete:
a.
A incapacidade analítica dos familiares diante dos problemas de origem psicológica.
b.
O rigor é a unilateralidade sob a qual o conceito de normalidade está erigido.
c.
A utilização de tendências retrógradas nos diagnósticos realizados pelos profissionais da área de Psicologia.
d.
O descompasso do senso comum e dos profissionais da área da Psicologia na compreensão sobre normalidade.
e.
A necessidade de se estabelecer critérios universais para averiguar problemas psicológicos.
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A incapacidade analógica dos familiares diante dos problemas de oregem psicologica
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