uma resenha sobre Envelhecimento
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O envelhecimento do organismo como um todo relaciona-se com o fato das células somáticas do corpo irem morrendo e não serem substituídas por novas como acontece na juventude. O motivo é que para a substituição poder acontecer células somáticas têm de se dividir para criarem cópias que vão ocupar o lugar deixado vago pelas que morrem.
Em virtude das múltiplas divisões celulares que a célula individual registra ao longo do tempo, para esse efeito, o telómero (extensão final do DNA que serve para a sua proteção ) vai diminuindo até que chega a um limite crítico de comprimento, chamado de limite de Hayflick, ponto em que a célula perde a capacidade de se dividir, levando a uma consequente diminuição do número de células do organismo, das funções dos tecidos, órgãos, do próprio organismo e o aparecimento das chamadas doenças da velhice.
Uma enzima endógena (telomerase) encarrega-se da manutenção dos telómeros. A cada divisão da célula acrescenta a parte do telómero que se perde em virtude da divisão, de modo que o telómero não diminui e a célula pode-se dividir sempre que precisa. Ela realiza essa função unicamente em células germinativas e em alguns tipos de células cancerosas, fazendo com que estas sejam permanentemente jovens independentemente do organismo envelhecer.
As células somáticas têm o gene da telomerase mas não a produzem. Atualmente a ciência já consegue ativar a telómerase e criar células com potencial imortal. Revistas científicas como a Science (1998) já trouxeram artigos sobre este assunto.
O envelhecimento pode ser entendido como a consequência da passagem do tempo ou como o processo cronológico pelo qual um indivíduo se torna mais velho. Esta tradicional definição tem sido desafiada pela sua simplicidade.
No caso dos seres vivos relaciona-se com a diminuição da reserva funcional, com a diminuição da resistência às agressões e com o aumento do risco de morte.