uma possível solução para o movimento antivacina?
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O movimento Antivacina é uma ideia que cresce mundialmente, principalmente em países da América do Norte e Europa. No Brasil, o grupo ainda não tem uma presença estabelecida, porém já preocupa médicos e pesquisadores, visto que nas últimas campanhas de vacinação houve uma queda na cobertura nacional.
Esse movimento ganhou forças após um texto do médico britânico Andrew Wakefield, publicado em 1998 na revista cientifica The Lancet, que relacionou a vacina tríplice viral a casos de autismo em crianças. Entretanto, em 2010, foi revelado que Wakefield havia forjado os dados da pesquisa, porém o estudo continua sendo uma bandeira para a defesa da não imunização.
Mesmo com estudos provando os benefícios das vacinas, ainda há pessoas que desconfiam das possíveis reações provocadas por elas ou da sua real eficácia, como é o caso da dona de casa Aparecida Neres, que optou por não vacinar mais os seus filhos. “A vacina tem efeito temporário. Eu tomei a contra o sarampo e pouco tempo depois tive a doença”, argumenta Aparecida.
O ato de não se vacinar aumenta sensivelmente as chances da pessoa adoecer. Essa é a afirmação de Márcia Prates, médica e responsável pelas vacinas na UBS Pedro Nunes, na Vila Jacuí. “Quem não se vacina está mais vulnerável a ter contato com as doenças, ficando doente com mais frequência”, garante a médica.
O movimento antivacinas não tem origem bem determinada, entretanto, em meados do século XX, já é possível identificar o termo “vacinose”, utilizado para associar diversas doenças agudas e crônicas a reações vacinais. Esse grupo ganhou ainda mais fôlego em 1998, quando o médico Andrew Wakefield publicou na revista The Lancet o artigo “MMR vaccination and autism” (tríplice viral e autismo, em tradução livre), que associava a vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola à ocorrência de síndrome do espectro autista. Anos depois, esse estudo foi reconhecido como fraudulento e o autor foi expulso da comunidade científica internacional e proibido de exercer a medicina, entretanto os impactos negativos desse trabalho perduram até hoje