uma pessoa age injustamente ou justamente sempre que pratica tais atos voluntariamente; quando os pratica involuntariamente, ela não age injustamente nem justamente, a não ser de maneira acidental. O que determina se um ato é ou não é um ato de injustiça (ou de justiça) é sua voluntariedade ou involuntariedade; quando ele é voluntário, o agente é censurado, e somente neste caso se trata de um ato de injustiça, de tal forma que haverá atos que são injustos, mas não chegam a ser atos de injustiça se a voluntariedade também não estiver presente.” ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 207.Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concepção de Justiça, Aristóteles defende que *
a) Um ato de justiça depende da consciência do agente e de ter sido praticado voluntariamente.
b) A noção de justo desconsidera a discriminação de atos voluntários e involuntários quanto ao reconhecimento de mérito.
c) A justiça é uma noção de virtude inata ao ser humano, a qual independe da voluntariedade do agente.
d) O ato voluntário desobriga o agente de imputabilidade, devido à carência de critérios para distinguir a justiça da injustiça.
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um fato de justiça depende da consciência do agente
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Resposta:
letra A
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