"Uma peripécia, uma reviravolta nas circunstâncias, de uma hora para outra transforma uma sequência rotineira de acontecimentos numa história." Levando-se em conta a noção acima proposta por Jerome Bruner, qual é a peripécia que ocorre no terceiro ato da peça Lisbela e o prisioneiro? a) O disparo de arma de fogo em direção a Frederico Evandro, realizado por Lisbela, e a descoberta posterior de que as balas do revólver eram de festim. b) O encontro furtivo de Lisbela e Leléu na prisão, que torna possível a fuga do casal de amantes e produz o desenlace do drama. c) A fuga de Leléu da prisão, que somente foi possível devido às artimanhas de Lisbela ao pedir que seu pai desse uma corda para o prisioneiro. d) O retorno heroico de Frederico Evandro à prisão, com o intuito de salvar Leléu e assassinar o Tenente Guedes.
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Soluções para a tarefa
A reposta é: a) O disparo de arma de fogo em direção a Frederico Evandro, realizado por Lisbela, e a descoberta posterior de que as balas do revólver eram de festim.
Observe que a noção de peripécia feita por Jerome Bruner está descrita no terceiro ato da peça Lisbela e o prisioneiro, na ocasião na qual Lisbela se torna suspeita de ser agente de um homicídio.
A imposição da culpa do fato típico a Lisbela se deu porque, num primeiro momento, a maioria das personagens não sabem da presença de apenas um projétil no tambor do revólver, ao passo que os demais projeteis eram de festim.
Assim que foi feita tal descoberta, o tenente Guedes, impões que não haja nenhuma modificação, já que o valentão Frederico Evandro morreu de forma natural, mais especificamente de infarto.