Uma mulher de 45 anos está estressada pelo fim do seu casamento. Ela anda bebendo demais e comendo muito. Queixa-se de azia persistente e gosto desagradável e ácido na boca. O clínico suspeita de refluxo gastrointestinal e recomenda elevar a cabeceira da cama uns 15 a 20 cm, não comer por várias horas antes de deitar, evitar bebidas alcoólicas e comer pequenas porções. Duas semanas depois, ela retorno dizendo que os sintomas diminuíram um pouco, mas continuam lhe incomodando. O clínico prescreve:
a. Esomeprazol.
b. Ondansetrona.
c. Um antiácido como o hidróxido de alumínio.
d. Alprazolam.
e. Dicloverina
Soluções para a tarefa
ALTERNATIVA A- ESOMEPRAZOL
Na paciente com refluxo gastrointestinal que já apresentou melhoras pela elevação da cabeceira e mudanças dietéticas, pode-se também prescrever Esomeprazol. Alternativa A
O Esomeprazol é um inibidor de bomba de prótons. Esses medicamentos inibem aH+ /K+ ATPase ("bomba de prótons") bloqueando a via final para a secreção de ácido pelas células parietais do estômago. Constituem as drogas de escolha quando o paciente é muito sintomático, e também quando apresenta esofagite ou outras complicações.
Os antiácidos (ex.: hidróxido de alumínio e/ou magnésio) neutralizam diretamente a acidez do suco gástrico, sem interferir na secreção cloridropéptica das células parietais. Logo, não são úteis no tratamento prolongado da doença do refluxo gastrointestinal, pois seu efeito é de curta duração (cerca de 2h). São sintomatológicos.
É importante lembrar que formulações contendo magnésio devem ser evitadas em portadores de doença renal crônica, pelo risco de causar hipermagnesemia.
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