Uma jovem deixou os oito irmãos na casinha apertada na periferia para ser entregue pela mãe a uma família com a promessa de ser tratada como filha e ir ao colégio pela primeira vez. Em troca, faria as atividades domésticas. A realidade era outra. Por sete anos a menina teve de servir aos patrões 24 horas por dia, sem remuneração, privacidade ou instrução. Depois trocou de serviço e passou a ganhar um salário, mas ainda vivia na casa da patroa, sem folga. Só aos 34 anos tirou férias, depois que descobriu o sindicato das domésticas.
BONIS, G.; MARTINS, R.; VIEIRA, W. Os serviçais do Brasil. Carta Capital, n. 732, 2013 (adaptado).
O que é necessário garantir para combater o tipo de exploração descrito no texto?
A A efetivação das leis trabalhistas.
(B) A expansão de moradias populares.
C A criação de instituições educacionais.
(D) A extinção das associações profissionais.
#ProvaENCCEJA2017
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Muitas iniciativas devem ser tomadas para que explorações trabalhistas sejam evitadas, a mais importante delas é levar a lei a todo seu rigor, punindo aqueles que a infligem, de modo que a letra A está correta.]
Com a efetivação das leis trabalhistas a patroa da menina seria condenada a pagar multas e valores indenizatórios, além de responder na vara penal por trabalho análogo a escravidão e no caso em questão de uma menor de idade, o que é um agravante sério.
A mãe dessa jovem dever ser penalizada, pois ela tinha um dever de cuidado com a filha, e esse dever foi negligenciado.
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