Pedagogia, perguntado por nessappg1, 1 ano atrás

Uma criança que gosta de jogar bolinha de gude tem que ter coordenação viso-motora; orientação espacial; integrar noções de espaço, força, velocidade, tempo; sociabilidade, pois não joga sozinha; capacidade de concentração e atenção; noções de quantidade; saber ganhar e perder; aprender e memorizar as regras do jogo etc. Uma criança que fale ao telefone, tem que ter discriminação auditiva. A criança que gosta de ler, além de obviamente saber ler, tem memória, concentração, discriminação visual, percepção espacial, lateralidade (o sentido da leitura pressupõe a lateralidade), tempo (o que vem antes e o que vem depois) etc. Para a criança que sabe andar de bicicleta, não podem existir dúvidas sobre sua coordenação motora, equilíbrio, ritmo, percepção espacial e temporal, esquema corporal, lateralidade. Ainda, dominar as regras do jogo com bolinhas de gude não envolve apenas memorização de regras, mas a capacidade de abstração necessária para o entendimento de como se joga o jogo. Aliás, todas as atividades citadas, assim como quase todas as brincadeiras de crianças pressupõem criatividade e abstração, ao contrário do que muitos adultos insistem em negar. Talvez fosse o caso de nos perguntarmos porque, adultos, nos esquecemos de como éramos quando crianças e passemos a desqualificar tudo que constantemente elas nos mostram ser capazes de fazer. (MOYSES, 1997)

Discorra sobre a importância do jogo na escola e quais as implicações da sua utilização para a avaliação escolar.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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A inclusão do jogo na escola, como o próprio texto sugere, é importante tanto para inclusão das crianças no processo educacional (para atraí-las para este processo, para o qual nem sempre estão completamente dispostas) quanto para desenvolver os dotes intelectuais das crianças na primeira infância.

Nesta fase do desenvolvimento a criança aprende muito mais pelas experiências físicas, pelo toque, pelo contato, que pelas palavras, de modo que mais vale ensinar (e avaliar o aprendizado) pelas brincadeiras com crianças muito pequenas que pelas avaliações abstratas.

Deste modo, ela pode ser usada como forma de inserir conteúdos e de fazer atividades avaliativas diagnósticas que permitem ver se a criança está desenvolvendo aquilo que se pretende que desenvolva ou não.

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