Um trabalho de literatura alguém sabe me ajudar ? Questão:
Descreva as diferenças temáticas e formais entre a poesia modernista de 1° e 2° fase
Mínimo 20 linhas
Soluções para a tarefa
Resposta:
Primeira fase:
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um
marco para a literatura brasileira. À época,
o movimento transgressor que tinha como
objetivo derrubar qualquer tipo de influência
europeia nas artes brasileiras não foi bem
recebido pela crítica e pelo público, mas aos
poucos foi ganhando uma enorme importância
histórica. Tudo o que hoje é produzido no
campo da literatura apresenta relação com
a fase heroica do modernismo: não fosse o
arrojamento da tríade modernista - Manuel
Bandeira, Oswald e Mário de Andrade -, talvez
nossas letras ainda estivessem sob o domínio
dos moldes clássicos e dos padrões europeus.
O principal compromisso dos primeiros
modernistas era com a construção de uma
literatura genuinamente brasileira, uma
literatura que falasse de seu povo e de seus
costumes por meio de uma linguagem livre
de arcaísmos, na qual os temas do cotidiano,
o nacionalismo, o humor e a ironia fossem
privilegiados. Na primeira leitura, os textos
da primeira geração modernista causam
grande impacto, visto o rompimento com
o poema clássico, cuja preocupação era,
essencialmente, com a forma - daí o grande
embate com toda a poesia produzida,
principalmente, pelos escritores parnasianos.
Segunda fase:
período de 1930 a 1945 registrou a estréia
de alguns dos nomes mais significativos
do romance brasileiro. Refletindo o mesmo
momento histórico(02) e apresentando as
mesmas preocupações dos poetas da década
de 30 (Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos
Drummond de Andrade, Cecília Meireles
e Vinícius de Moraes), a segunda fase do
Modernismo apresenta autores como José
Lins do Rego, Graciliano Ramos, Rachel de
Queiroz, Mário Quintana, Jorge Amado e
Érico Veríssimo, que produzem uma literatura
de caráter mais construtivo, de maturidade,
aproveitando as conquistas da geração de
1922 e sua prosa inovadora.
Efeitos da crise - Na década de 30, o país
passava por grandes transformações,
fortemente marcadas pela revolução de
30 e pelo questionamento das oligarquias
tradicionais. Não havia como não sentir
os efeitos da crise econômica mundial, os
choques ideológicos que levavam a posições
mais definidas e engajadas. Tudo isso, formou
um campo propício ao desenvolvimento de
um romance caracterizado pela denúncia
social, verdadeiro documento da realidade
brasileira, atingindo um elevado grau de
tensão nas relações do indivíduo com o
mundo. Nessa busca do homem brasileiro
"espalhado nos mais distantes recantos de
nossa terra", no dizer de José Lins do Rego, o
regionalismo ganha uma importância até então
não alcançada na literatura brasileira, levando
ao extremo as relações do personagem com
o meio natural e social. Destaque especial
merecem os escritores nordestinos que
vivenciam a passagem de um Nordeste