Um texto de 30 linhas sobre a liberdade de opinião e responsabilidade
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Os filósofos acreditam que o homem é dotado da faculdade da liberdade, ou seja, o homem é um ser que pode escolher agir, por si mesmo, de um modo ou de outro, não sendo possível, em sentido estrito, acabar com a liberdade humana por qualquer meio, embora seja possível coagir alguém a agir de determinado modo através de ameaças e subornos, este alguém precisará decidir agir assim, sendo possível, embora pouco provável, que ele recuse e prefira morrer a realizar determinada tarefa.
Quando se trata do discurso, a liberdade é ainda mais ampla que nas ações, pois para realizar ações é necessária uma série de coisas - por exemplo, se eu desejar me locomover do Rio para Paris necessitarei de um modo de fazê-lo, uma considerável quantia em dinheiro, etc - enquanto que para o discurso é necessário, basicamente, desejar proferi-lo - não há nenhuma condição necessária, excetuando o próprio conhecimento da natural da língua, para proferir o que quer que seja.
Deste modo, para garantir que a sociedade funcione do melhor modo para o maior número possível de pessoas, é necessário que se veja o discurso como algo que deve estar submetido à razão, do mesmo modo como a ética está submetida à razão, e cada pessoa que emite uma opinião, que usa o discurso, deve fazê-lo de maneira racionalmente responsável, assumindo-se como alguém que pensou sobre aquilo e agiu de acordo com o que é melhor para a comunidade.
Não assumir para o discurso o mesmo que assumimos para as ações - que serão racionais e responsáveis - seria permitir o dano pessoal para muitos possivelmente atingidos por um discurso por conta dos interesses de apenas um - que emite o discurso irresponsável.
Quando se trata do discurso, a liberdade é ainda mais ampla que nas ações, pois para realizar ações é necessária uma série de coisas - por exemplo, se eu desejar me locomover do Rio para Paris necessitarei de um modo de fazê-lo, uma considerável quantia em dinheiro, etc - enquanto que para o discurso é necessário, basicamente, desejar proferi-lo - não há nenhuma condição necessária, excetuando o próprio conhecimento da natural da língua, para proferir o que quer que seja.
Deste modo, para garantir que a sociedade funcione do melhor modo para o maior número possível de pessoas, é necessário que se veja o discurso como algo que deve estar submetido à razão, do mesmo modo como a ética está submetida à razão, e cada pessoa que emite uma opinião, que usa o discurso, deve fazê-lo de maneira racionalmente responsável, assumindo-se como alguém que pensou sobre aquilo e agiu de acordo com o que é melhor para a comunidade.
Não assumir para o discurso o mesmo que assumimos para as ações - que serão racionais e responsáveis - seria permitir o dano pessoal para muitos possivelmente atingidos por um discurso por conta dos interesses de apenas um - que emite o discurso irresponsável.
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