um resumo do filme um mestre em minha vida
Soluções para a tarefa
Vamos falar um pouquinho sobre o autor da peça, um renomado dramaturgo sul-africano, que vivenciou todos os horrores do apartheid e incluiu este tema em muitas de suas peças, inclusive nesta, acenado para uma gama de sentimentos que mostra o ser humano desnudo em suas percepções da vida. Ao contrário do que se possa deduzir em situações conflitantes, extraordinárias e limites, o homem é um ser comum, quase medíocre, capaz de amar e odiar, sofrer toda a sorte de adversidades em que pese às circunstâncias desfavoráveis. Através de um discurso inconformado e eivado de lutas de resistência ao apartheid, Athol Fugard tenta refletir as transformações das relações pessoais através do contexto político-social. Afinal, o homem é produto do seu meio e age em conformidade com seus sentimentos arraigados e obsessivos, internalizados desde a tenra idade.
Tanto na peça, quanto no filme, a história mostra com perfeição as relações inter-raciais durante a época do apartheid, na África do Sul, neste caso, nos anos 50.
Os personagens principais são Hally (Freddie Highmore), um adolescente que cresceu na companhia afetuosa de Sam (Ving Rhames) e willie (Patrick Mofokeng) , dois garçons negros que trabalham na Casa de Chá de sua mãe, na cidade de Port Elizabeth. Vivem na realidade do sistema de segregação racial, onde havia bancos de praça somente para brancos, e as casas dos negros deveriam ser construídas em lugares distantes das dos cidadãos brancos. Entretanto, os dois personagens negros convivem com esta situação tirando o proveito que vem de suas tendências artísticas, como dançar, além da sabedoria de construir um mundo onde pudessem viver em paz e conciliação com o próximo. Esta relação sadia impressiona o adolescente, de tal forma que os momentos em que Sam e Hally cultivaram juntos foi de extrema satisfação e conhecimento interior. O mundo é hostil, mas eles sabiam desanuviar as dificuldades, contribuindo para um relacionamento saudável e próspero.