Um muro agradabilíssimo
“Julia Fusco é uma moça agradabilíssima”. Quem o afirma não sou eu, que nem conheço Julia Fusco, mas o grafite no muro de um terreno baldio, na Vila Madalena. A frase sai do bico de uma ave simpática e desengonçada, uma mistura de pinguim com tucano.
“Agradabilíssima”: gosto muito do adjetivo escolhido. Ao fazer uma declaração de amor, é difícil escapar do lugar comum, encontrar um elogio que não esteja puído e esgarçado pelo uso constante dos amantes que vieram antes de nós: “maravilhosa”, “incrível”, “deslumbrante”, “linda”, “belíssima”, “esfuziante”... Aí, o tucano-pinguim da Vila Madalena me vem com essa palavra fresca, limpa e cheirosa, como a mulher amada saindo do banho, pela manhã: “agradabilíssima”.
Releia as frases seguintes, presentes na crônica de Antonio Prata:
I. “Julia Fusco é uma moça agradabilíssima”.
II. “[...] essa palavra fresca, limpa e cheirosa, como a mulher amada saindo do banho, pela manhã”.
Em relação às frases I e II, por que o autor utiliza um artigo indefinido na primeira e um artigo definido na segunda? Justifique sua resposta.
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Resposta:
Explicação:
O exercício é interpretação de texto
Releia as frases seguintes, presentes na crônica de Antonio Prata:
I. “Julia Fusco é uma moça agradabilíssima”.
II. “[...] essa palavra fresca, limpa e cheirosa, como a mulher amada saindo do banho, pela manhã”.
Em relação às frases I e II, por que o autor utiliza um artigo indefinido na primeira e um artigo definido na segunda? Justifique sua resposta.
A primeira quer dizer que entre as moças agradabilíssimas ela é uma, na segunda já é a mulher, única.
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Sucesso nos estudos!!!
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