Um míssil viajando paralelamente à superfície da Terra com uma velocidade de 180(m/s), passa sobre um canhão à altura de 4.800(m) no exato momento em que seu combustível acaba. Nesse instante, o canhão dispara a 45° e atinge o míssil. O canhão está no topo de uma colina de 300(m) de altura. Determine a altura da posição de encontro do míssil com a bala do canhão, em relação ao solo. Use g = 10 m/s².
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Olá!
Como se trata de um lançamento oblíquo tanto para o míssil quanto para o canhão, temos que dividir os movimentos nas componentes X e Y tanto para o míssil quanto para o canhão. Usarei o sub-índice "canhao" e "missil" para identificar as variáveis.
Retirando os dados fornecidos, temos:
• Para o míssil
• Para o canhão
• Interpretação
1. Como há, efetivamente, o encontro entre a bala do canhão com o míssil, significa que as posições deles serão iguais
2. Esse "acaba o combustível" significa que o míssil passa a descrever deste momento em diante um movimento de queda-livre com uma velocidade inicial no eixo Y. Lembre-se que em X o movimento é retilíneo e uniforme, já que o problema despreza forças de arrasto e a única aceleração envolvida é a gravitacional.
3. Uma abordagem é descrevermos os movimentos do canhão e do míssil em X e Y e igualarmos as respectivas equações do movimento, já que sabemos que no fim suas posições serão iguais (há o impacto).
-----Equações para o míssil-----
1. Horizontal
O movimento horizontal é um MRU pois não há forças contrárias ao movimento possam causar uma aceleração no míssil. Assim,
Considerando que o movimento começou efetivamente quando acabou o combustível (logo acima do canhão), então . A equação fica, portanto:
2. Vertical
Neste caso, a aceleração gravitacional "empurra" o míssil pra baixo. Seu movimento já não é mais, portanto, um MRU, e sim um MRUV. Descrevemos sua posição ao longo do tempo por:
onde e pois se trata da componente vertical da velocidade, e o míssil não tem velocidade inicial em Y, mas sim em X (ele começa a cair quando termina seu combustível; até então ele seguia em uma linha reta). Reescrevemos como:
-----Equações para o canhão-----
1. Horizontal
Na horizontal, bem como para o míssil, não há forças que interfiram no deslocamento; portanto, se trata de um MRU:
Mas depende do ângulo de lançamento . Como a componente X da velocidade é o cateto adjascente do triângulo retângulo formado pelas componentes da velocidade, então seu valor é, efetivamente,
Substituindo na equação anterior e considerando e ,
2. Vertical
Da mesma forma, temos agora uma aceleração em Y. Logo, vamos descrever o movimento do tiro como um MRUV:
Mas, da mesma forma para o movimento horizontal, a componente Y da velocidade depende do ângulo de lançamento. No caso do sistema formado pelas componentes representado num triângulo retângulo, a componente Y da velocidade é o cateto oposto deste triângulo, e seu valor depende do seno do ângulo. Logo,
Substituindo na equação junto com os dados do exercício,
----Igualando os movimentos----
Sabemos que podemos igualar os movimentos pois, como já visto, eles se encontrarão. Assim,
E, para o movimento vertical:
Porém . Simplificando o que pudermos, temos:
Resolvemos para o tempo e econtramos o instante em que os dois irão se encontrar:
Isso significa que 25 segundos após terminar o combustível, ou, da mesma forma, após o tiro do canhão, ambos se encontrarão. Substituindo esse valor do tempo em qualquer equação para o movimento vertical (já que o exercício pede a altura em que ambos se encontram), chegamos ao resultado:
Abraço!
Como se trata de um lançamento oblíquo tanto para o míssil quanto para o canhão, temos que dividir os movimentos nas componentes X e Y tanto para o míssil quanto para o canhão. Usarei o sub-índice "canhao" e "missil" para identificar as variáveis.
Retirando os dados fornecidos, temos:
• Para o míssil
• Para o canhão
• Interpretação
1. Como há, efetivamente, o encontro entre a bala do canhão com o míssil, significa que as posições deles serão iguais
2. Esse "acaba o combustível" significa que o míssil passa a descrever deste momento em diante um movimento de queda-livre com uma velocidade inicial no eixo Y. Lembre-se que em X o movimento é retilíneo e uniforme, já que o problema despreza forças de arrasto e a única aceleração envolvida é a gravitacional.
3. Uma abordagem é descrevermos os movimentos do canhão e do míssil em X e Y e igualarmos as respectivas equações do movimento, já que sabemos que no fim suas posições serão iguais (há o impacto).
-----Equações para o míssil-----
1. Horizontal
O movimento horizontal é um MRU pois não há forças contrárias ao movimento possam causar uma aceleração no míssil. Assim,
Considerando que o movimento começou efetivamente quando acabou o combustível (logo acima do canhão), então . A equação fica, portanto:
2. Vertical
Neste caso, a aceleração gravitacional "empurra" o míssil pra baixo. Seu movimento já não é mais, portanto, um MRU, e sim um MRUV. Descrevemos sua posição ao longo do tempo por:
onde e pois se trata da componente vertical da velocidade, e o míssil não tem velocidade inicial em Y, mas sim em X (ele começa a cair quando termina seu combustível; até então ele seguia em uma linha reta). Reescrevemos como:
-----Equações para o canhão-----
1. Horizontal
Na horizontal, bem como para o míssil, não há forças que interfiram no deslocamento; portanto, se trata de um MRU:
Mas depende do ângulo de lançamento . Como a componente X da velocidade é o cateto adjascente do triângulo retângulo formado pelas componentes da velocidade, então seu valor é, efetivamente,
Substituindo na equação anterior e considerando e ,
2. Vertical
Da mesma forma, temos agora uma aceleração em Y. Logo, vamos descrever o movimento do tiro como um MRUV:
Mas, da mesma forma para o movimento horizontal, a componente Y da velocidade depende do ângulo de lançamento. No caso do sistema formado pelas componentes representado num triângulo retângulo, a componente Y da velocidade é o cateto oposto deste triângulo, e seu valor depende do seno do ângulo. Logo,
Substituindo na equação junto com os dados do exercício,
----Igualando os movimentos----
Sabemos que podemos igualar os movimentos pois, como já visto, eles se encontrarão. Assim,
E, para o movimento vertical:
Porém . Simplificando o que pudermos, temos:
Resolvemos para o tempo e econtramos o instante em que os dois irão se encontrar:
Isso significa que 25 segundos após terminar o combustível, ou, da mesma forma, após o tiro do canhão, ambos se encontrarão. Substituindo esse valor do tempo em qualquer equação para o movimento vertical (já que o exercício pede a altura em que ambos se encontram), chegamos ao resultado:
Abraço!
larissemm:
Obrigada!!
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