Um hospital é uma organização de prestação de serviços, com foco nos cuidados que presta aos seus usuários, que se desenvolvem em unidades organizadas segundo as várias especialidades médicas. Nesse contexto, os enfermeiros realizam o seu trabalho em equipes de 15, 20 ou mais pessoas (de diferentes formações e especialidades) constituídas de acordo as necessidades e o tipo de cuidados exigidos. Dotados de sistemas organizacionais muito próprios, os hospitais apresentam condições de trabalho complexas por envolverem diversos departamentos e profissões. O trabalho no hospital produz conflitos entre o ideal trabalho em equipe e o trabalho individualizado, permeado pela competição acirrada entre especialismos. Do exposto, torna-se fácil compreender alguns dos constrangimentos vivenciados pelos profissionais de enfermagem. Tais constrangimentos se refletem sobretudo em relação à identidade e à autonomia. Afinal, estes respondem em linha ao enfermeiro chefe, mas prestam assessoria direta ao médico de plantão ou ao médico responsável pela especialidade? Nesse caso, quem define suas prioridades de ação? Quem decide o uso dos recursos? Qual seu nível de participação nas decisões?
De certo, sabe-se que o serviço de enfermagem apresenta, como característica principal, a divisão técnica do trabalho, a desqualificação, o parcelamento das tarefas e a fragmentação do serviço. Em muitas situações, os enfermeiros acumulam os papéis, tais como: o de gestor da unidade de cuidados, o de apoio à pessoa doente e, também, com um relevo especial, o de colaborador no trabalho do médico. Isso concede aos enfermeiros certo ‘poder virtual’, dada sua relevância no alcance dos resultados organizacionais junto aos usuários. Porém, há sempre alguém a controlar tal poder, mesmo que de uma forma subjetiva, fazendo com que este grupo profissional ocupe sempre um papel essencial nas organizações hospitalares, porém ‘de retaguarda’.
(SQUASSANTE, N. D. A dialética das relações entre a equipe de enfermagem. Tese de Doutorado apresentada na Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://teses.ufrj.br/EEAN_M/NilceaDadaltoSquassabte.pdf>. Acesso em: 29 de setembro de 2011. Adaptado.)
A partir da situação problema apresentada e observada em organizações de diferentes setores de atividade, não apenas em hospitais, cite quatro exemplos de solução para os problemas apresentados a partir dos elementos de cada uma das teorias trabalhadas no primeiro bimestre da disciplina, ou seja, deve haver um exemplo de solução para o problema sob a perspectiva da Administração Científica, um exemplo de solução para o problema sob a perspectiva da Teoria Clássica, um exemplo de solução para o problema sob a perspectiva da Teoria das Relações Humanas e um exemplo de solução para o problema sob a perspectiva da Teoria Comportamental.
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No âmbito da administração científica deveria ser dado maiores incentivos para os funcionários possibilitando que pudesse ser aproveitados as melhores características deles.
Na teoria clássica deveria haver uma reformulação na estrutura em si do hospital como departamentos, seções, dentre outros, não nas atividades desenvolvidas por cada um .
No que concerne a teoria das relações pessoais, estas deveriam ser mais estreitadas entre os funcionários para tornar a administração mais democrática e humana.
Por fim, na teoria comportamental, deveria ser levado em consideração o comportamento pessoal de cada um.
espero ter ajudado!
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