Física, perguntado por josefelipebrombatti, 3 meses atrás

Um capacitor de placas paralelas contém um dielétrico para o qual k=5,5. A área das placas é de 0,034 m² e a distância entre as placas é 2,0 mm. O capacitor ficará inutilizado se o campo elétrico entre as placas exceder 200 kN/C. Qual é a máxima energia que pode ser armazenada no capacitor ?

Soluções para a tarefa

Respondido por Kin07
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Após os cálculos realizados podemos afirmar que a energia máxima armazenada no capacitor é  \large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = 66\: \mu \: J   } $ }.

Um capacitor é constituído por dois condutores isolados (as placas), que podem receber cargas +q e –q que permite armazenar energia potencial em um campo elétrico.

A capacitância C é definida pela equação:

\Large \boxed{ \displaystyle \text {  $  \mathsf{ q = C V    } $ } }

A unidade de capacitância do SI é o farad (F): 1 farad (1 F) = 1 coulomb por volt = 1 C/V.

A carga acumulada nas placas é dada pela expressão:

\Large \boxed{ \displaystyle \text {  $  \mathsf{q  =  E \: A\:   \varepsilon_0  } $ } }

A diferença de potencial entre as placas de um capacitor é dado por:

\Large \boxed{ \displaystyle \text {  $  \mathsf{V = E\: d    } $ } }

Capacitância do capacitor de placas paralelas:

Aplicando estas equações na definição de capacitância, temos:

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ q = C V   } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ \varepsilon_0\:A\: \diagup\!\!\!{E} =  C \:\diagup\!\!\!{ E}\: d   } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ \varepsilon_0\: A  = C d } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ C   =  \dfrac{\varepsilon_0\: A}{d}   } $ }

A expressão do campo elétrico nas proximidades da superfície de um condutor imerso em um dielétrico é dado por:

\Large \boxed{ \displaystyle \text {  $  \mathsf{ E = \dfrac{\sigma}{k\:\varepsilon_0  } ~ ~sendo ~que ~~\sigma = \dfrac{q}{A}    } $ } }

O trabalho é armazenado na forma da energia potencial U do capacitor,temos:

\Large \boxed{ \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = \dfrac{1}{2} \cdot \dfrac{q^2}{C}     } $ } }

Dados fornecidos pelo enunciado:

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{  \begin{cases}\sf k = 5{,}5 \\\sf A = 0{,}034\: m^2 \\\sf d =  2{,}0\:mm  = 2{,}0 \cdot 10^{-3}\: m \\\sf E = 200\:k N/C = 200 \cdot 10^3 \: N/C \\\sf U = \:?: J \end{cases}  } $ }

Substituindo os dados nas expressões, temos:

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ E =  \dfrac{\sigma}{k \:\varepsilon_0  }    } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ \sigma =  E \:k \:\varepsilon_0    } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{   \dfrac{q}{A}  =  E \:k \:\varepsilon_0    } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{  q = E\: A\:k\:\varepsilon_0 } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ C = \dfrac{ k\:  \varepsilon_0\: A  }{d}    } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U  = \dfrac{1}{2} \cdot \dfrac{q^2}{C}      } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U  = \dfrac{1}{2} \cdot \dfrac{(E \:A\:k\: \varepsilon_0)^2   }{ k\: A\:  \varepsilon_0 }\cdot d     } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U  = \dfrac{1}{2} \cdot \dfrac{E^2 \: A^2 \: k ^2\: \varepsilon_0^2 \cdot d}{ k\: A\: \varepsilon_0 }    } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = \dfrac{1}{2} \cdot  E^2 \:A\:K\: \varepsilon_0 \;d     } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = \dfrac{1}{2} \cdot (2\cdot 10^5)^2  \cdot 0{,}034 \cdot 5{,}5 \cdot 8{,}85 \cdot 10^{-12} \cdot 2\cdot 10^{-3}   } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = \dfrac{1}{2} \cdot 0{,}000132396  } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = 0{,}000066\: J  } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = 6{,} 6 \cdot 10^{-5}\: J  } $ }

\Large \displaystyle \text {  $  \mathsf{ U = 66 \cdot 10^{-6}\: J  } $ }

\Large \boldsymbol{  \displaystyle \sf  U =  66 \: \mu\:J }

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