(UFPA) Ao tratar de Alphonsus de Guimaraens, o crítico literário Alfredo Bosi afirma:
No poeta mineiro, passadista e decadente, há um homem preso às franjas de uma religiosidade espantada, cuja função última é a de evocar o fantasma da morte para reprimir os assaltos obsedantes dos três “inimigos da alma”: diabo, carne e mundo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1989. p. 314.
Podemos observar essas características do ‘poeta mineiro’ expressas nos versos da alternativa
A
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
B
Ó cisnes brancos, cisnes brancos,
Por que viestes, se era tão tarde?
O sol não beija mais os flancos
Da montanha onde morre a tarde
C
Venham as aves agoireiras,
De risada que esfria os ossos
Minh’alma, cheia de caveiras,
Está branca e padre-nossos
D
Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas cândidas crianças...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
Fazia-lhe ondear as negras tranças!
E
A serviço da Vida fui,
a serviço da vida vim;
só meu sofrimento me instrui,
quando me recordo de mim.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
(C) Venham as aves agoireiras,
De risada que esfria os ossos...
Minh’alma, cheia de caveiras,
Está branca e padre-nossos.
Explicação:
Isa1888:
valeu
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