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A Igreja, em torno de 1030, proclamou que, segundo o pla-
no divino, os homens dividiam-se em três categorias: os que
rezam, os que combatem, os que trabalham, e que a concór-
dia reside na troca de auxílios entre eles. Os trabalhadores
mantêm, com sua atividade, os guerreiros, que os defendem,
e os homens da Igreja, que os conduzem à salvação. Assim a
Igreja defendia, de maneira lúcida, o sistema político baseado
na senhoria.
(DUBY, Georges. Arte e sociedade na Idade Média, 1997. Adaptado.)
Segundo essa definição do universo social, feita pela
Igreja cristã da Idade Média, a sociedade medieval era
considerada:
a) injusta e imperfeita, na medida em que as atividades
dos servos os protegiam dos riscos a que estavam
submetidos os demais grupos sociais.
b) perfeita, porque era sustentada pelas atividades eco-
nômicas da agricultura, do comércio e da indústria.
c) sagrada, contendo três grupos sociais que deveriam
contribuir para o congraçamento dos homens.
d) dinâmica e mutável, na medida em que estava dividi-
da entre três estamentos sociais distintos e rivais.
e) guerreira, cabendo à Igreja e aos trabalhadores rurais
a participação direta nas lutas e empreitadas militares
dos cavaleiros.
Soluções para a tarefa
a) injusta e imperfeita, na medida em que as atividades
dos servos os protegiam dos riscos a que estavam
submetidos os demais grupos sociais.
Falsa, os servos eram os que mais sofriam com as consequências das ações da nobreza e do clero.
b) perfeita, porque era sustentada pelas atividades eco-
nômicas da agricultura, do comércio e da indústria.
Falso, o comércio só ganhou destaque no fim da idade média, marcando o início do renascimento e a indústria somente a partir do século XVIII.
c) sagrada, contendo três grupos sociais que deveriam
contribuir para o congraçamento dos homens.
d) dinâmica e mutável, na medida em que estava dividi-
da entre três estamentos sociais distintos e rivais.
Falsa, a sociedade era estamental, ou seja, quem nasce camponês morre camponês, quem nasce nobre morre nobre.
e) guerreira, cabendo à Igreja e aos trabalhadores rurais
a participação direta nas lutas e empreitadas militares
dos cavaleiros.
Falsa, a Igreja não participava diretamente dos conflitos