tudo sobre os povos maias
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Os maias desenvolveram-se na região da Mesoamérica, localizada na América Central em regiões que correspondem, atualmente, ao México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras. Em virtude de sua localização, os maias são também conhecidos como povos mesoamericanos.
Os maias ficaram muito conhecidos por possuírem conhecimentos muito avançados em áreas como Astronomia e Matemática. No campo religioso, os maias eram politeístas, ou seja, acreditavam em diversos deuses e tinham o sacrifício humano como uma prática ritualística muito importante. Esses sacrifícios também tinham uma considerável importância política para esse povo.
Politicamente, organizavam-se em cidades-estado, o que significa que os maias nunca formaram um império com fronteiras consolidadas. O poder dos reis estendia-se, exclusivamente, sobre os domínios de suas cidades e cidades-satélite, caso houvesse alguma. Sobreviviam da agricultura, e seu principal alimento era o milho.
Os maias organizavam-se sob a forma de cidades-estado, o que significa que cada cidade correspondia a uma entidade administrativa autônoma, com governantes específicos para cada uma. Dessa forma, não havia centralização política, o que fez com que essa civilização nunca possuísse um império com fronteiras estabelecidas. Apesar disso, havia uma zona específica sob a influência da cultura maia.
As cidades-estado maias realizavam comércio e mantinham relações bélicas entre si. Assim, eram comuns guerras entre essas elas, buscando impor domínio sobre as outras. De tempos em tempos, uma nova cidade maia passava a exercer domínio sobre parte da região. Como exemplo, podem ser mencionadas as cidades-estado de Tikal e Calakmul.
O rei, conhecido como ajaw, era a autoridade máxima da cidade e era enxergado por seus súditos como uma manifestação dos deuses. Seu poder era transmitido de maneira patrilinear, ou seja, a linhagem real era paterna. Eventualmente, os reis maias poderiam ser mulheres. Isso acontecia se o rei nomeado não tivesse idade suficiente ou caso estivesse ausente, lutando em uma guerra, por exemplo.
Uma parte importante da cultura dos maias estava relacionada com os sacrifícios humanos. Esses povos acreditavam que o sangue humano era fundamental para o funcionamento do Universo, logo, os sacrifícios eram uma forma de agradar aos deuses e de evitar que o caos reinasse. Assim, o sacrifício humano tinha uma grande importância religiosa.
O historiador Nicholas J. Saunders, no entanto, mostrou que o sacrifício humano tinha também um papel muito relevante na política maia. Como forma de obter prestígio social e político, os reis organizavam milícias de guerreiros especializados em capturar governantes e pessoas influentes de outras cidades para que fossem sacrificados|1|.
Podem ser destacadas algumas cidades-estado maias, como Copán, Tikal, Palenque, Calakmul, Bonampak, Mayapán e Chichen Itzá. Segundo alguns historiadores, Chichen Itzá era uma cidade híbrida que mesclava a cultura maia e tolteca.
Sociedade e Cultura
A sociedade maia era hierarquizada, assim, existiam diferentes grupos sociais, cada um com papéis e importâncias específicos na sociedade. O maior grupo da sociedade maia eram os camponeses, responsáveis pela agricultura e pela produção de alimentos. Havia ainda uma nobreza, responsável por cargos relacionados à administração das cidades-estado e pelo sacerdócio religioso. Por fim, havia o rei, chamado de ajaw, que era autoridade máxima de cada cidade.
Os maias acreditavam que o mundo funcionava de maneira cíclica. Dessa forma, o fim de uma fase representava o início de outra fase distinta. Possuíam um sistema de calendário duplo, no qual havia um calendário solar e um calendário sagrado. O primeiro era conhecido como haab e possuía 18 meses de 20 dias cada mais 5 dias, considerados dias de azar, totalizando 365 dias.
O calendário religioso era conhecido como tzolkin. Nele havia 20 semanas de 13 dias cada. A junção dos dois calendários criava um período cíclico que se estendia durante 52 anos. Esse sistema de calendário maia é bem semelhante ao sistema de calendário dos astecas. Em virtude desse complexo sistema de calendário, os maias também possuíam amplos conhecimentos em Astronomia.
A arquitetura e a matemática dos maias também são bastante famosas. A arquitetura foi responsável pelo desenvolvimento de grandes construções em toda a Mesoamérica, as quais se destacam hoje como sítios arqueológicos, visitados por milhões de pessoas anualmente.
Por último, vale destacar que os maias ficaram conhecidos por terem desenvolvido um sistema de escrita baseado em hieróglifos. Parte importante do conhecimento que se tem sobre a escrita e outros aspectos da cultura maia provém de três códices (manuscritos antigos), que foram levados para a Europa. Esses códices são chamados de Dresden, Madrid e Paris.
Os maias desenvolveram-se na região da Mesoamérica, localizada na América Central em regiões que correspondem, atualmente, ao México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras. Em virtude de sua localização, os maias são também conhecidos como povos mesoamericanos.
Os maias ficaram muito conhecidos por possuírem conhecimentos muito avançados em áreas como Astronomia e Matemática. No campo religioso, os maias eram politeístas, ou seja, acreditavam em diversos deuses e tinham o sacrifício humano como uma prática ritualística muito importante. Esses sacrifícios também tinham uma considerável importância política para esse povo.
Politicamente, organizavam-se em cidades-estado, o que significa que os maias nunca formaram um império com fronteiras consolidadas. O poder dos reis estendia-se, exclusivamente, sobre os domínios de suas cidades e cidades-satélite, caso houvesse alguma. Sobreviviam da agricultura, e seu principal alimento era o milho.
Os maias organizavam-se sob a forma de cidades-estado, o que significa que cada cidade correspondia a uma entidade administrativa autônoma, com governantes específicos para cada uma. Dessa forma, não havia centralização política, o que fez com que essa civilização nunca possuísse um império com fronteiras estabelecidas. Apesar disso, havia uma zona específica sob a influência da cultura maia.
As cidades-estado maias realizavam comércio e mantinham relações bélicas entre si. Assim, eram comuns guerras entre essas elas, buscando impor domínio sobre as outras. De tempos em tempos, uma nova cidade maia passava a exercer domínio sobre parte da região. Como exemplo, podem ser mencionadas as cidades-estado de Tikal e Calakmul.
O rei, conhecido como ajaw, era a autoridade máxima da cidade e era enxergado por seus súditos como uma manifestação dos deuses. Seu poder era transmitido de maneira patrilinear, ou seja, a linhagem real era paterna. Eventualmente, os reis maias poderiam ser mulheres. Isso acontecia se o rei nomeado não tivesse idade suficiente ou caso estivesse ausente, lutando em uma guerra, por exemplo.
Uma parte importante da cultura dos maias estava relacionada com os sacrifícios humanos. Esses povos acreditavam que o sangue humano era fundamental para o funcionamento do Universo, logo, os sacrifícios eram uma forma de agradar aos deuses e de evitar que o caos reinasse. Assim, o sacrifício humano tinha uma grande importância religiosa.
O historiador Nicholas J. Saunders, no entanto, mostrou que o sacrifício humano tinha também um papel muito relevante na política maia. Como forma de obter prestígio social e político, os reis organizavam milícias de guerreiros especializados em capturar governantes e pessoas influentes de outras cidades para que fossem sacrificados|1|.
Podem ser destacadas algumas cidades-estado maias, como Copán, Tikal, Palenque, Calakmul, Bonampak, Mayapán e Chichen Itzá. Segundo alguns historiadores, Chichen Itzá era uma cidade híbrida que mesclava a cultura maia e tolteca.
Sociedade e Cultura
A sociedade maia era hierarquizada, assim, existiam diferentes grupos sociais, cada um com papéis e importâncias específicos na sociedade. O maior grupo da sociedade maia eram os camponeses, responsáveis pela agricultura e pela produção de alimentos. Havia ainda uma nobreza, responsável por cargos relacionados à administração das cidades-estado e pelo sacerdócio religioso. Por fim, havia o rei, chamado de ajaw, que era autoridade máxima de cada cidade.
Os maias acreditavam que o mundo funcionava de maneira cíclica. Dessa forma, o fim de uma fase representava o início de outra fase distinta. Possuíam um sistema de calendário duplo, no qual havia um calendário solar e um calendário sagrado. O primeiro era conhecido como haab e possuía 18 meses de 20 dias cada mais 5 dias, considerados dias de azar, totalizando 365 dias.
O calendário religioso era conhecido como tzolkin. Nele havia 20 semanas de 13 dias cada. A junção dos dois calendários criava um período cíclico que se estendia durante 52 anos. Esse sistema de calendário maia é bem semelhante ao sistema de calendário dos astecas. Em virtude desse complexo sistema de calendário, os maias também possuíam amplos conhecimentos em Astronomia.
A arquitetura e a matemática dos maias também são bastante famosas. A arquitetura foi responsável pelo desenvolvimento de grandes construções em toda a Mesoamérica, as quais se destacam hoje como sítios arqueológicos, visitados por milhões de pessoas anualmente.
Por último, vale destacar que os maias ficaram conhecidos por terem desenvolvido um sistema de escrita baseado em hieróglifos. Parte importante do conhecimento que se tem sobre a escrita e outros aspectos da cultura maia provém de três códices (manuscritos antigos), que foram levados para a Europa. Esses códices são chamados de Dresden, Madrid e Paris.
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