Sociologia, perguntado por joaoreis5, 11 meses atrás

tudo sobre conflitos religiosos

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Respondido por rafaelsaotome
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tualmente, vários países vivem intensos conflitos religiosos. No Iraque, ataques suicidas de homens-bombas motivados por princípios do fundamentalismo islâmico. Outro exemplo é a Nigéria, que em 2006 teve um confronto entre cristãos e mulçumanos que resultou na morte de 150 pessoas em apenas uma semana. Mas não é de hoje que este problema assola o mundo. As Cruzadas, por exemplo, aconteceram do século 6 ao 8 e tinham como objetivo impor o cristianismo na Terra Santa (Palestina).
Respondido por Orlindo
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A religião é freqüentemente criticada com o argumento de que a maioria das guerras surge de tensões e discordâncias confessionais. Isso pode ter sido verdade nos séculos passados (embora tal afirmação seja extremamente discutível), mas certamente não foi o caso nos últimos 100 anos, quando a religião é que se viu violentamente perseguida por ideologias temporais. O comunismo, o fascismo, o socialismo e o nacionalismo, todos eles, encararam a religião como a maior ameaça ao projeto que tinham para criar novas sociedades, pois em muitos casos era ela um importante acessório do regime que os revolucionários queriam derrubar. Em conseqüência, deu-se uma investida sem precedentes contra edifícios religiosos, clérigos e fiéis. Com o colapso daquelas ideologias e a recuperação de muitas religiões em várias partes do mundo, tem ocorrido um grande aumento da violência, dos ataques e das guerras de motivação religiosa. O marxismo afirmava que, com o advento do socialismo e do comunismo, "a religião definharia e morreria". Na realidade, aconteceu o inverso: foram as ideologias que definharam, ainda que ao custo de dezenas de milhões de vidas. A religião sobreviveu e constituiu muitas vezes a inspiração para os movimentos de resistência que ajudaram a derrubar as ideologias. Da Igreja Católica na Polônia aos budistas no Camboja, passando pelos muçulmanos na Ásia central e pelos luteranos na Alemanha Oriental, ela permaneceu depois que os regimes coercitivos se foram. Em muitos países, embora não tenha mais o mesmo papel que tinha antes de perseguições e mudanças sociais tão vastas, a religião voltou ao centro do palco para tentar desempenhar de novo seu papel na construção e manutenção de nações, povos e culturas.
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