Português, perguntado por nicole841, 7 meses atrás

Tudo Sobre a lenda da capivara? ​

Soluções para a tarefa

Respondido por Coringa200
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Resposta:

Diz a lenda que Pero Corrêa e Manuel Chaves, grandes conhecedores da língua tupi que acompanhavam José de Anchieta e Manoel da Nóbrega em sua missão de catequização de índios na região do Planalto de Piratininga, ouviram um índio velho e sábio quando conversava com uma capivara.

Explicação:

Respondido por bruninha1696
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Resposta:

A dupla então acompanhou a capivara, Pero Corrêa olhou para traz e ficou abismado com o que via enquanto se embrenhava no mato. O Sábio índio olhou para o norte logo em seguida para o sul, levantou os olhos como se fizesse sua ultima prece em então se deitou em nicho de pedras enquanto capivaras saiam do mato de todas as direções para se juntarem ao redor do homem enquanto ele morria.

Impelidos pelo acontecimento de grande magia nem sequer cogitaram a hipótese de não respeitar as instruções que lhes foram dadas. No caminho os dois discutiam como convenceriam Manoel da Nóbrega e José de Anchieta a aceitar as indicações do índio sem macular os dogmas da igreja e decidiram dizer que a indicação da construção do colégio fora feita após uma visão de São Paulo Apóstolo.

A capivara se entristece com a descrença dos dois homens no sábio e no Grande Espírito da Floresta, mas ainda assim, chorando muito, guia os homens que nem se davam conta da tristeza do humilde animal, até o terreno onde deveria ser construído o colégio.

O local era perfeito, ficaram animados por encontrar várias famílias cujos filhos estudavam no litoral acharam que Anchieta e Nóbrega não recusariam frente a argumentos tão bons.

Foi então que os jesuítas chefiados por Manoel da Nóbrega foram diretamente à casa de João Ramalho e sua esposa Bartira, filha do cacique Tibiriçá , em Santo André da Borda do Campo, onde pernoitaram. No dia seguinte, ao romper da madrugada, tomaram o caminho de Piratininga, onde chegam manhã alta. Padre Nóbrega designa o Padre Manoel de Paiva para celebrante da missa de 25 de janeiro de 1554, no alto do Inhapuambuçu. Serve-lhe de acólito o irmão José de Anchieta. Padre Paiva eleva o cálice do sacrifício. Anchieta retine a campainha cujo eco parece alertar os animais da floresta e as forças da natureza para o grande evento. E Manoel da Nóbrega, com os olhos no céu, pede as bênçãos de Deus para o Real Colégio Nascente.

Satisfeitos em suas missões Pero Corrêa e Manoel Chaves celebram felizes na floresta quando então a capivara surge da relva possuída pelo Grande Espírito da Floresta e diz:

“Sou-lhes grato por seguirem minhas instruções, foi dado inicio à sequência de acontecimentos que farão desta terra um centro de prosperidade, porem, cometeram um grave erro; menosprezaram minha humilde fiel capivara e os conhecimentos dos povos locais. Como punição os habitantes desta cidade nunca serão senhores da terra, terão o compromisso de viver lembrando sempre que esta cidade pertence à natureza, e cada vez que desrespeitarem as leis da terra serão castigados pela própria terra. Se cobrirem a terra rocha e boa com matéria cinza terão enchentes provocadas por cinzas nuvens que os asfixiarão até ficarem roxos. Se poluírem os fluidos rios com matéria parda, terão que respirar o ar fétido e insalubre da matéria parda de seus próprios fluidos. A cada agressão que cometem contra a terra que lhes cedi a própria terra haverá de puni-los e esta humilde capivara que vos fala haverá de lembrá-los com sua própria presença e fiscalização tudo o que aqui foi dito. Quanto mais respeitarem a capivara e o que ela simboliza tanto mais prosperidade e beleza vos será concedida”.

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