Saúde, perguntado por JhenetyR3563, 1 ano atrás

transmissão sintomas tratamento e prevenção da esquistossomose? gostaria de saber, por favor.

Soluções para a tarefa

Respondido por victoriafelix13
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Causas(Transmissão)

A infecção ocorre quando a pele entra em contato com a água doce contaminada com o parasita do tipo Schistosoma.

Quando uma pessoa infectada urina ou defeca na água, ela contamina o líquido com os ovos de Schistosoma. Esses ovos eclodem e invadem os tecidos de caracóis que vivem naquele lago ou rio. Os parasitas então crescem e se desenvolvem no interior dessas lesmas. Após crescerem, os parasitas deixam o caracol e penetra na água, onde podem sobreviver durante cerca de 48 horas. O Schistosoma é capaz de penetrar na pele de pessoas que pisam descalças, nadam, tomam banho ou lavam roupas e objetos na água infectada
Sintomas de Esquistossomose

Dias após a infecção, a pessoa pode desenvolver uma erupção cutânea e/ou coceira no local em que o parasita penetrou na pele. A maioria das pessoas, no entanto, não têm sintomas nesta fase inicial da infecção.

Dentro de um a dois meses após a infecção, quando o parasita atinge o sangue e viaja através dele, a pessoa pode sentir:

Febre
Calafrios
Tosse
Dores musculares.
O parasita então pode viajar para o fígado ou passar para o intestino ou bexiga.

A esquistossomose intestinal pode causar:

Dor abdominal
Diarreia
Sangue nas fezes
Esquistossomose urigenial.
O sinal clássico da esquistossomose urogenital é hematúria (sangue na urina). Fibrose da bexiga e do ureter, e danos renais são, por vezes, o diagnóstico em casos avançados. O câncer de bexiga é outra complicação possível nas fases posteriores.
Tratamento
O tratamento da esquistossomose é feito com antiparasitários (praziquantel ou oxamniquina). Os medicamentos são capazes de matar o parasita dentro de um a dois dias em média.

Prevenção
O controle da esquistossomose é baseado no tratamento em larga escala de grupos de risco, acesso a água potável e saneamento básico, educação sanitária e controle de caramujos em lagos e rios.

Áreas endêmicas recebem medicamentos antiparasitários periodicamente de órgãos públicos e da Organização Mundial de Saúde. Grupos-alvo para o tratamento são:

Crianças em idade escolar em áreas endêmicas
Adultos considerados de risco em áreas endêmicas
Pessoas com profissões que envolvem contato com a água infestada, tais como pescadores, agricultores, trabalhadores de irrigação
Pessoas que praticam tarefas domésticas que envolvem contato com água infestada
Comunidades inteiras que vivem em áreas de alta contaminação.
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