trabalho sobre a violencia no brasil??
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INTRODUÇÃO
A violência urbana é um dos problemas mais generalizados no Brasil. Praticamente todas as grandes capitais do país lidam diariamente com suas consequências, resultando em fatalidades de milhares inocentes e enérgicas operações policiais todos os dias.
Essa situação, infelizmente já tão corriqueira, faz com que os cidadãos brasileiros tenham se acostumado com um cenário de constante violência no seu dia a dia, sem muitas perspectivas de solução.Os vestibulares e, particularmente, o Enem, abordam em suas provas temas da atualidade e do cotidiano. Por isso, é muito comum encontrarmos provas de redação sobre violência, pedindo um posicionamento e estratégias de solução para os participantes.
violência
Entre os aspectos que mais atingem a vida dos cidadãos brasileiros está a violência urbana. Definida como uma série de práticas prejudiciais que inclui assaltos, agressões e homicídios em cidades, tal ocorrência afeta diretamente o cotidiano dos indivíduos que vivem no Brasil e se sentem inseguros ao precisarem sair de casa. Esse tipo de incidente se propaga, sobretudo, por conta da desigualdade social, que incentiva a criminalidade, e do enfrentamento equivocado do Estado por meio de métodos pouco eficazes, que podem piorar a situação.Primeiramente, é preciso explicitar que o fenômeno de Êxodo rural, que ocorreu no fim do século XX, contribuiu para uma maior concentração da população no ambiente urbano. No entanto, a infraestrutura das cidades não acompanhou tal inchaço e, por consequência, não produziu progressos suficientes que garantissem o acesso de todos a empregos, saúde, educação e etc. Dessa forma, houve marginalização dos grupos mais pobres nos bairros mais periféricos, que por serem mais precários também possuem moradias mais baratas e pouco contempladas pelo alcance da segurança pública. Esses bairros se tornaram focos de uma violência que amedronta a população das cidades como um todo e, por vezes, são esconderijo de grupos criminosos como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso demonstra uma forte desigualdade social como impulsionadora da violência urbana.
Consequentemente, há uma tentativa do Estado de combater tais levantes criminosos e violentos, mas os métodos usados para isso são mais prejudiciais que benéficos. A exemplo, houve a Intervenção Federal realizada no Rio de Janeiro a partir de fevereiro de 2018, em que as Forças Armadas invadiram comunidades com o intuito de combater o tráfico e a violência, no entanto, os resultados foram contrários: segundo o jornal O Globo, o número de mortos em tiroteios no Rio de Janeiro aumentou em 37% e, em contrapartida, a apreensão de armas caiu. Logo, torna-se visível que o verdadeiro foco do problema não está sendo combatido e por tabela está aumentando o número de assassinatos, especialmente da população negra, historicamente marginalizada, e que representa ⅔ dos mortos por ações violentas.
Portanto, com o objetivo de diminuir as disparidades sociais e, assim, a violência urbana, é necessário que o Governo Federal elabore programas sociais mais amplos que energicamente invistam em levar postos de trabalho, instituições de saúde, segurança e educação de qualidade às periferias, por meio de maior destinação de verbas para esse fim e dura fiscalização da aplicação desses investimentos. Desse modo, oferecendo oportunidades e proteção às pessoas, a violência urbana cairá gradativamente e repressões das Forças Armadas se tornarão dispensáveis, construindo um Brasil digno e inviolável.
Entenda a violência urbana no Brasil
A violência urbana faz parte das violações penais de maior recorrência no Brasil. Consiste na ação criminal contra pessoas, por meio de assaltos, sequestros, assassinatos, entre outros. Além disso, entram também nessa categoria os crimes contra o patrimônio, como furtos.
Essa violência é responsável pela queda na qualidade de vida dos cidadãos nas maiores cidades do país, trazendo inúmeros prejuízos para todos. Um dos principais fatores do aumento da violência urbana é, justamente, o crescimento desordenado das cidades, incapaz de fornecer iguais condições de vida para todos. O resultado desse crescimento é a criação de áreas periféricas cada vez maiores e desorganizadas, nas quais o poder público não consegue ou não demonstra interesse em oferecer serviços mais básicos para a população.