Tomemos como exemplo um topógrafo que necessita medir a largura de um rio e se vê sem condições de atravessá-lo e fazer a medição direta.
Para isso, esse profissional já verificou antecipadamente que, naquele trecho, às margens do rio são paralelas.
Para essa medição faz os seguintes procedimentos:
Finca duas estacas, A e B, numa mesma margem do rio distantes 30 metros uma da outra. Na outra margem há a árvore C, que ele toma como referencial, e por meio de um instrumento denominado teodolito verifica que os ângulos CÂB e ACB são congruentes.
Consegue verificar também que a tangente do ângulo ABC vale 4/3.
Assim, após esses procedimentos, verifica-se que a largura do rio é de:
a) 60m
b) 48m
c) 36m
d) 24m
e) 18m
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A largura do rio é de 24 m.
Alternativa D.
Explicação:
Pelas informações do enunciado formamos um triângulo como o da figura abaixo.
Como os ângulos CAB e ACB são congruentes, significa o triângulo é isósceles, com os lados AB e BC tendo a mesma medida, no caso, 30 m.
AB = BC = 30
Traçando a altura h do triângulo ABC, formamos o triângulo retângulo BCD.
Nesse triângulo, temos:
tg β = h/x
Segundo o enunciado a tangente de β = 4/3. Logo:
4/3 = h/x
4x = 3h
x = 3h/4
Ainda no triângulo BCD, podemos utilizar o Teorema de Pitágoras:
h² + x² = 30²
h² + x² = 900
Substituindo o valor de x, temos:
h² + (3h/4)² = 900
h² + 9h²/16 = 900
16h² + 9h² = 16·900
25h² = 14400
h² = 14400/25
h² = 576
h = √576
h = 24
Portanto, a largura do rio é de 24 m.
Anexos:
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