tipos de manifestações folclóricas
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Folia de Reis
A partir do Natal, durante 12 dias até 6 de janeiro, o Alferes da Folia, chefe dos foliões, bate à porta das casas, de manhãzinha, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos barulhentos. Vai despertar quem está dormindo, pedir permissão para entrar, tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, uma festa popular de origem portuguesa que ainda sobrevive em cidadezinhas brasileiras. Vai oferecer uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos, enquanto, do lado de fora, os palhaços vão dançar ao som do violão, do pandeiro, do cavaquinho, recitando versos. Esta festa comemora o nascimento de Cristo. Seu enredo lembra a viagem que os três reis magos - Baltazar, Belchior e Gaspar - fizeram a Belém para encontrar o Menino Jesus. Os palhaços, vestidos a caráter e cobertos por máscaras, representam os soldados do rei Herodes, em Jerusalém. Os foliões abrem alas com uma bandeira, que - dizem! - é abençoada e protege das más influências. Depois de 12 dias de jornada, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.
O Maracatu
No Carnaval, reis, rainhas, princesas, índios emplumados e baianas cruzam as ruas do Recife, dançando, pulando, passando de mão em mão as calungas - bonecas de pano vestidas, em geral, de branco e cobertas com um manto azul.
É o maracatu, ritmo frenético que teve origem nas Congadas, cerimônias de escolha e coroação do rei e da rainha da "nação" negra.
Atrás da folia vai a procissão - em Goiás são os Aruendas, no Rio de Janeiro, os Afoxés, em Pernambuco, os Maracatus. A coroação dos reis do Congo já era realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife, em 1674. Mas cada paróquia ou comarca tinha sua própria "corte" e a elascabiam escolher seu rei. A coroação e posse do rei dos negros aconteciam em Pernambuco, em março. Nessa mesma época, o Rio de Janeiro dividia-se em diferentes "nações" de negros para comemorar o fato. Dançavam e entoavam cantos africanos ao som de instrumentos primitivos. No início do século XX, as calungas, representando ancestrais africanos, passaram a marcar mais presença na procissão. Alguns instrumentos novos também foram incluídos: o clarinete, o pistom e o trombone. Aos primeiros acordes do maracatu, a rainha ergue a calunga para abençoar a "nação".
A bandeirista encarrega-se do estandarte e a banda, de acertar o ritmo das loas - músicas - entoadas pelo mestre que comanda o maracatu com seu apito. Atrás vêm os personagens, equilibrando sobre a cabeça chapéus imensos, com mais de 1 metro de altura. Suas evoluções são feitas em círculos. O rei, a rainha, as baianas, os caboclos-de-lança e os caboclos-de-pena seguem a procissão, recitando versos que evocam histórias regionais. Até que a Quarta-feira de Cinzas apague tudo!
A Festa do Divino
Contando-se sete semanas depois do Domingo de Páscoa: é o dia de Pentecostes, data em que a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. A Festa do Divino, é uma tradição trazida pelos jesuítas do Reino de Portugal, onde D. Isabel, esposa do Rei D. Diniz, mandou construir, no século XIV, uma igreja em Alenquer em louvor ao Espírito Santo.
Os festejos começam no final de maio com novenas, leilões, quermesses e muita música. Danças folclóricas como: as Catiras (dança com cantos, sapateado e palmas), congadas emoçambiques (dança de origem africana), se sucedem, enquanto uma comitiva vai de casa em casa pedir donativos. Durante a festa, a bandeira do Divino é hasteada.
No dia de Pentecostes, ganham vida os personagens que simbolizam o imperador, sua esposa e os membros da Corte. Há também aqueles que representam os dons e os frutos do Espírito Santo, os apóstolos e a Virgem Maria. As crianças formam a Roda dos Anjos e levam o estandarte do Divino. Atrás vão os bonecos gigantes: João Paulino, sua mulher Maria Angu e a velha faladeira Miota. No encerramento, 24 homens a cavalo opõem os mouros e os cristãos. Depois, é sentar-se à mesa, pois será servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.
Bumba-meu-boi
O Bumba-meu-boi, é uma das principais manifestações culturais brasileiras. Este auto (teatro popular), relata a história de Pai Francisco e Mãe Catirina, retirantes negros. Por influência da tradição portuguesa - as vaquejadas e as touradas -, o enredo básico se desenvolve a partir do roubo de uma novilha de predileção da fazenda, mas ganha cores locais de região para região.
A partir do Natal, durante 12 dias até 6 de janeiro, o Alferes da Folia, chefe dos foliões, bate à porta das casas, de manhãzinha, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos barulhentos. Vai despertar quem está dormindo, pedir permissão para entrar, tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, uma festa popular de origem portuguesa que ainda sobrevive em cidadezinhas brasileiras. Vai oferecer uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos, enquanto, do lado de fora, os palhaços vão dançar ao som do violão, do pandeiro, do cavaquinho, recitando versos. Esta festa comemora o nascimento de Cristo. Seu enredo lembra a viagem que os três reis magos - Baltazar, Belchior e Gaspar - fizeram a Belém para encontrar o Menino Jesus. Os palhaços, vestidos a caráter e cobertos por máscaras, representam os soldados do rei Herodes, em Jerusalém. Os foliões abrem alas com uma bandeira, que - dizem! - é abençoada e protege das más influências. Depois de 12 dias de jornada, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.
O Maracatu
No Carnaval, reis, rainhas, princesas, índios emplumados e baianas cruzam as ruas do Recife, dançando, pulando, passando de mão em mão as calungas - bonecas de pano vestidas, em geral, de branco e cobertas com um manto azul.
É o maracatu, ritmo frenético que teve origem nas Congadas, cerimônias de escolha e coroação do rei e da rainha da "nação" negra.
Atrás da folia vai a procissão - em Goiás são os Aruendas, no Rio de Janeiro, os Afoxés, em Pernambuco, os Maracatus. A coroação dos reis do Congo já era realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife, em 1674. Mas cada paróquia ou comarca tinha sua própria "corte" e a elascabiam escolher seu rei. A coroação e posse do rei dos negros aconteciam em Pernambuco, em março. Nessa mesma época, o Rio de Janeiro dividia-se em diferentes "nações" de negros para comemorar o fato. Dançavam e entoavam cantos africanos ao som de instrumentos primitivos. No início do século XX, as calungas, representando ancestrais africanos, passaram a marcar mais presença na procissão. Alguns instrumentos novos também foram incluídos: o clarinete, o pistom e o trombone. Aos primeiros acordes do maracatu, a rainha ergue a calunga para abençoar a "nação".
A bandeirista encarrega-se do estandarte e a banda, de acertar o ritmo das loas - músicas - entoadas pelo mestre que comanda o maracatu com seu apito. Atrás vêm os personagens, equilibrando sobre a cabeça chapéus imensos, com mais de 1 metro de altura. Suas evoluções são feitas em círculos. O rei, a rainha, as baianas, os caboclos-de-lança e os caboclos-de-pena seguem a procissão, recitando versos que evocam histórias regionais. Até que a Quarta-feira de Cinzas apague tudo!
A Festa do Divino
Contando-se sete semanas depois do Domingo de Páscoa: é o dia de Pentecostes, data em que a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. A Festa do Divino, é uma tradição trazida pelos jesuítas do Reino de Portugal, onde D. Isabel, esposa do Rei D. Diniz, mandou construir, no século XIV, uma igreja em Alenquer em louvor ao Espírito Santo.
Os festejos começam no final de maio com novenas, leilões, quermesses e muita música. Danças folclóricas como: as Catiras (dança com cantos, sapateado e palmas), congadas emoçambiques (dança de origem africana), se sucedem, enquanto uma comitiva vai de casa em casa pedir donativos. Durante a festa, a bandeira do Divino é hasteada.
No dia de Pentecostes, ganham vida os personagens que simbolizam o imperador, sua esposa e os membros da Corte. Há também aqueles que representam os dons e os frutos do Espírito Santo, os apóstolos e a Virgem Maria. As crianças formam a Roda dos Anjos e levam o estandarte do Divino. Atrás vão os bonecos gigantes: João Paulino, sua mulher Maria Angu e a velha faladeira Miota. No encerramento, 24 homens a cavalo opõem os mouros e os cristãos. Depois, é sentar-se à mesa, pois será servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.
Bumba-meu-boi
O Bumba-meu-boi, é uma das principais manifestações culturais brasileiras. Este auto (teatro popular), relata a história de Pai Francisco e Mãe Catirina, retirantes negros. Por influência da tradição portuguesa - as vaquejadas e as touradas -, o enredo básico se desenvolve a partir do roubo de uma novilha de predileção da fazenda, mas ganha cores locais de região para região.
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Veja alguns exemplos de manifestações do folclore brasileiro:
Festa Junina.
Folia de Reis.
Carnaval.
Samba.
Maracatu.
Catira.
Baião.
Frevo.
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