Sociologia, perguntado por saviogds62, 1 ano atrás

Tipos de família patriarcal?
Mandem em texto, pois é pra trabalho.

Soluções para a tarefa

Respondido por yasminfranco13
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O chamado modelo patriarcal de família tem referência com o modelo senhorial e os clãs parentais. Quando pensamos em modelo patriarcal, pensamos de imediato em um tipo de estrutura familiar extensa, ou seja, é um conceito de família que abriga em seu seio todos os agregados.

Na definição da família patriarcal, temos uma família numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, mas incluindo um grande número de criados, parentes, aderentes, agregados e escravos, submetidos todos ao poder absoluto do chefe de clã, que era, ao mesmo tempo, marido, pai, patriarca. O termo patriarcalismo, designa a prática desse modelo como forma de vida própria ao patriarca, seus familiares e seus agregados.

Nele, o pater seria o chefe (ou, autoridade maior) do grupo familiar. Logo, não se restringe apenas ao núcleo familiar pai, mãe e filhos, mas faz referência a todos os que giram em torno do núcleo centralizador dos vários tipos de relação: o patriarca. Dessa forma, o patriarca constitui-se em um núcleo econômico e um núcleo de poder.

Como núcleo econômico, vemos que o patriarca tem um extenso número de agregados, criados, escravos, etc. que dependem dele como provedor. Percebe-se que, neste modelo de sociedade, as relações econômicas contornam a figura do chefe – do pater – este, muitas vezes, era um senhor de engenho.

Como núcleo de poder destaca-se o fato de todos os seus agregados estarem subordinados a sua autoridade; é o pater, quase que na totalidade das vezes, quem decide o destino de seus agregados (sem nos esquecer dos outros núcleos de poder que atuam em conjunto com o patriarca, e que muitas vezes também está subordinado a ele: aí incluímos autoridades religiosas, jurídicas e políticas).

O modelo patriarcal pressupõe, segundo a historiografia, algumas premissas como:

1) a visão de uma sociedade dividida entre senhores e escravos (dominantes e dominados). Este conceito analítico seria definido principalmente por correntes historiográficas de tendências marxistas.

2) A escravidão teria desvirtuado o comportamento familiar do modelo ibérico.

3) A família brasileira seria uma adaptação ao sistema colonial, ou seja, resultado de um processo singular de criação de um determinado tipo de estrutura social.

Essa visão, proposta sobretudo no terceiro ponto, naturalizou historicamente o modelo patriarcal. Nas discussões a respeito do tema, durante a década de vinte (quando estava em voga o processo de modernização das estruturas de produção e de comportamentos, sobretudo em Recife), cujo principal articulista foi Gilberto Freyre, no Diário de Pernambuco – jornal em que publicou diversos artigos ao longo dessa década -, a campanha regionalista e tradicionalista encamparia esta bandeira ao pressupor que a sedução ao moderno desenraizaria as tradições familiares do ser original do Nordeste.

Respondido por sidineiasilva281
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Resposta:

O chamado modelo patriarcal de família tem referência com o modelo senhorial e os clãs parentais. Quando pensamos em modelo patriarcal, pensamos de imediato em um tipo de estrutura familiar extensa, ou seja, é um conceito de família que abriga em seu seio todos os agregados.

Na definição da família patriarcal, temos uma família numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, mas incluindo um grande número de criados, parentes, aderentes, agregados e escravos, submetidos todos ao poder absoluto do chefe de clã, que era, ao mesmo tempo, marido, pai, patriarca. O termo patriarcalismo, designa a prática desse modelo como forma de vida própria ao patriarca, seus familiares e seus agregados.

Nele, o pater seria o chefe (ou, autoridade maior) do grupo familiar. Logo, não se restringe apenas ao núcleo familiar pai, mãe e filhos, mas faz referência a todos os que giram em torno do núcleo centralizador dos vários tipos de relação: o patriarca. Dessa forma, o patriarca constitui-se em um núcleo econômico e um núcleo de poder.

Como núcleo econômico, vemos que o patriarca tem um extenso número de agregados, criados, escravos, etc. que dependem dele como provedor. Percebe-se que, neste modelo de sociedade, as relações econômicas contornam a figura do chefe – do pater – este, muitas vezes, era um senhor de engenho.

Como núcleo de poder destaca-se o fato de todos os seus agregados estarem subordinados a sua autoridade; é o pater, quase que na totalidade das vezes, quem decide o destino de seus agregados (sem nos esquecer dos outros núcleos de poder que atuam em conjunto com o patriarca, e que muitas vezes também está subordinado a ele: aí incluímos autoridades religiosas, jurídicas e políticas).

O modelo patriarcal pressupõe, segundo a historiografia, algumas premissas

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