História, perguntado por mariajuju57281, 7 meses atrás

Textos para as questões a e b. Texto I “Embora parecesse que os golpes de Júlio César haviam dado fim ao governo senatorial, ele foi longe demais, e depressa demais, em sua atitude para com o sistema existente. Recusou-se a levar em conta a forma que o curso dos séculos tinha imposto ao Estado romano e, acima de tudo, ignorou ao mesmo tempo o desejo que o corpo de cidadãos tinha de manter sua posição privilegiada em Roma, e a alta posição atingida pela duas classes dominantes da comunidade — os Senadores e os Cavaleiros”. (ROSTOVTZEFF, M. Historiador especialista em Roma Antiga) Texto II “Depois de Otávio haver agradado aos soldados com donativos ao povo com abundância e a todos com a tranquilidade da paz, começou a ascender pouco a pouco, trazendo a si o que deveria estar a cargo do Senado, dos magistrados e das leis, sem que ninguém o contraditasse.”(Tácito. Historiador romano contemporâneo de Otávio). a) Os dois textos citados fazem referência à crise da República Romana. Transcreva um trecho de cada texto que comprove esta informação. b) Justifique o motivo pelo qual os trechos que você transcreveu comprovam a existência da crise da República. ​

Soluções para a tarefa

Respondido por ellyysmiitthhsi
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Resposta: Não aceitando a entrega do poder, Júlio César comandou seus subordinados na lendária travessia do rio Rubicão, que os levaria em direção à Península Itálica. Entre os anos de 49 e 48 a.C., ele liderou uma guerra civil que obrigou os senadores romanos e Pompeu a fugirem de Roma para a Grécia. Determinado a garantir o poder em suas mãos, perseguiu os senadores romanos. Nesse meio tempo, Pompeu acabou fugindo para o reino do Egito.

Com auxílio dos ministros egípcios, Pompeu acabou assassinado. Dessa forma, Júlio César teve condições de fixar uma nova fase na história política romana.

Explicação: A morte do general Crasso, em 53 a.C., estabeleceu uma crise política entre os dois membros restantes do Primeiro Triunvirato: Júlio César e Pompeu. Nessa época, o Senado romano decidiu apoiar Pompeu concedendo-lhe a liderança do governo contra os vários grupos armados que ameaçavam a estabilidade política de Roma. Com isso, Júlio César foi obrigado a entregar os exércitos que estavam sob seu controle.

Não aceitando a entrega do poder, Júlio César comandou seus subordinados na lendária travessia do rio Rubicão, que os levaria em direção à Península Itálica. Entre os anos de 49 e 48 a.C., ele liderou uma guerra civil que obrigou os senadores romanos e Pompeu a fugirem de Roma para a Grécia. Determinado a garantir o poder em suas mãos, perseguiu os senadores romanos. Nesse meio tempo, Pompeu acabou fugindo para o reino do Egito.

Com auxílio dos ministros egípcios, Pompeu acabou assassinado. Dessa forma, Júlio César teve condições de fixar uma nova fase na história política romana. Com o apoio dos soldados e dos plebeus, acumulou uma série de títulos. Depois de ser consagrado como Pontífice Máximo, foi elevado à condição de Ditador Perpétuo, passando a ter o direito de criar novas leis. Não deixando sua vocação militar de lado, conquistou territórios na Espanha, na África e transformou o Egito em província romana.

Entre outras ações, Júlio César organizou a realização de várias obras públicas e reorganizou o quadro financeiro do Estado. Além disso, estendeu o direito de cidadania para outras regiões dos vastos territórios romanos e admitiu que os gauleses ocupassem vagas do Senado. Outra importante transformação esteve ligada à modificação do calendário romano, onde adicionou o mês de julho em sua homenagem e estipulou o emprego do ano bissexto a cada quatro anos.

Respondido por larissamagrani
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a) Texto 1: "os golpes de Júlio César haviam dado fim ao governo senatorial"; "ignorou ao mesmo tempo o desejo que o corpo de cidadãos tinha de manter sua posição privilegiada em Roma".

Texto 2: "começou a ascender pouco a pouco, trazendo a si o que deveria estar a cargo do Senado, dos magistrados e das leis, sem que ninguém o contraditasse".

b) Após uma fase de prosperidade romana pelo comando de Augusto e Marco Aurélio, o Império sofreu uma crise econômica e escravista, pois terras não eram conquistas para que o processo escravista fosse evoluído. Assim, o Império Romano do Ocidente entrou em colapso.

Outro fator foi a crise política romana, que se deu pela disputa de poderio. Assassinatos de imperadores era uma prática comum, que enfraquecia a administração de Roma. Além disso, há o papel do Cristianismo como fator de enfraquecimento do poder do Imperador, bem como as invasões germânicas bárbaras.

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