Biologia, perguntado por AlexandreSilvaSantos, 10 meses atrás

Texto sobre as deficiências do sistema nervoso

Soluções para a tarefa

Respondido por salazarmicael337
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Resposta:

Alterações no sono estão presentes em até 70% dos pacientes renais crônicos. É bem estabelecido na literatura o impacto negativo das desordens do sono na qualidade de vida e capacidade funcional do paciente. Entre os distúrbios freqüentes temos a síndrome das pernas inquietas. Esta síndrome é uma desordem presente em 20 a 57% dos pacientes renais crônicos. O diagnóstico é basicamente clínico e pode ser feito pelo nefrologista5, com o cuidado de se diferenciar de outras doenças com sintomas semelhantes como acontece na neuropatia diabética. É caracterizada por uma sensação desagradável nas pernas, geralmente no início do sono, que causa uma vontade quase irresistível de mexer a perna e melhorar com o movimento voluntário. Em exames específicos de sono como a polissonografia, 80% dos pacientes portadores da síndrome das pernas inquietas apresentam movimentos periódicos das pernas durante o sono. Sua gênese na DRC pode ser a uremia, assim como deficiência de ferro, sendo este último um co-fator de receptores dopaminérgicos envolvidos na fisiopatologia da síndrome. O tratamento da anemia com eritropoetina normalizando o hematócrito diminui os movimentos periódicos de pernas, diminui a fragmentação do sono e a sonolência diurna.6 Já existem estudos mostrando associação dos movimentos periódicos de pernas com maior mortalidade em renais crônicos dialíticos7. Abordagem terapêutica: incentivar exercícios físicos e corrigir a anemia(com reposição de ferro e uso de eritropoetina). Os seguintes medicamentos podem ser utilizados: L-dopa 100-200mg ou agonista de receptor dopaminérgico (pramipexol), clonazepam e gabapentina 5,6,7.

Explcação:

Respondido por hyagommecenasp8df4e
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Pacientes com DRC, quando comparados com a população geral, apresentam maior prevalência de algumas patologias neurológicas.

As patologias neurológicas podem ser de caráter central como encefalopatia, desordens do sono e tremores; ou periférico como polineuropatia periférica, disfunção autonômica, além de mononeuropatia periférica.

Devido à maior morbidade dessas patologias na DRC seu reconhecimento e rápido tratamento previnem complicações nesses pacientes.
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