Texto para as questões de 26 a 29Museu da Inconfidência*São palavras no chão e memória nos autos, as casas inda restam, os amores, mais não.E restam poucas roupas, sobrepeliz de pároco, a vara de um juiz, anjos, púrpuras, ecos.Macia flor de olvido, sem aroma governas o tempo ingovernável.Muros pranteiam. Só.Toda história é remorso.Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.*Museu instalado em Ouro Preto, MG, antiga Vila Rica.26Considerando-se o poema no contexto estético e ideológico de Claroenigma, ao qual pertence, verifica-se que a posição do eu lírico, emrelação à Inconfidência Mineira, éa deA encará-la como modelo de rebeldia, a ser oferecido às novas gerações de militantes políticos.B considerá-la exemplo privilegiado da violência com que as elites reprimem as insurreições no Brasil.C tomá-la, distanciadamente, como ponto de partida para reflexões de caráter generalizante e teor filosófico.D lamentar a precariedade da reconstituição histórica que lhe é oferecida pela posterioridade.E enfatizar o sentimento de culpa das elites brasileiras, contemporâneas do poeta, em face do martírio de Tiradentes.
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Olá!
Podemos observar que no poema "Museu da Inconfidência", escrito por Carlos Drummond de Andrade, o eu-lírico toma a Inconfidência Mineira como ponto de partida para uma reflexão geral, como no verso "Toda história é remorso" e na ideia de que o tempo não pode ser governado.
Isto é evidenciado ao considerarmos o contexto de "Claro enigma", que em sua quarta parte, "Selo de Minas", o autor faz uma reflexão abrangente partindo de sua percepção sobre os acontecimentos mineiros.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
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