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Perguntas e respostas sobre OBESIDADE INFANTIL
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A política do videogame e do fast-food entraram de vez na vida das crianças: já são mais de seis milhões de jovens brasileiros atingidos pela obesidade. Em vista deste número, o papel dos pais é importantíssimo para que os filhos não se tornem vítimas de possíveis transtornos alimentares.
Segundo dados do Ministério da Saúde em pesquisa realizada recentemente, o número de crianças e adolescentes com excesso de peso subiu para 18% entre o sexo masculino e 15,5% entre o sexo feminino. Na década de 70, este número era de 4% e 7,5%, respectivamente.
Segundo a Dra. Leandra Steinmetz, endocrinologista pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo, a culpa é dos hábitos. “Falta de atividade física, má alimentação e falta de atenção dos pais em relação aos horários de refeições e escolhas dos alimentos”, enumera ela.
O estímulo para uma alimentação benéfica à saúde começa pelo exemplo dentro de casa e na escola, mas ainda há fatores psicológicos que influenciam no problema. “Rigorosos padrões de beleza são impostos e a sociedade vincula pessoas magras à felicidade e ao sucesso. Isso gera pressão e ansiedade nas crianças, podendo levar à obesidade e doenças como bulimia e anorexia”, explica a endocrinologista.
Há uma série de razões que colaboram para o problema, que muitas vezes passa despercebido pelos olhos dos pais. Conheça as principais dúvidas que existem em torno da obesidade e coloque as soluções em prática.
O excesso de peso infantil é uma doença grave?
A obesidade é uma doença crônica que pode causar várias outras complicações, como diabetes tipo 2 e hipertensão. É muito importante que o excesso de peso seja controlado para que estas doenças ou outras associadas não venham à tona, principalmente na fase adulta.
Qual a melhor forma de tratar a obesidade infantil?
A melhor saída é manter hábitos saudáveis, baseados numa dieta equilibrada e exercícios físicos, além de seguir horários pré-estabelecidos para as refeições. Segundo a médica, o equilíbrio nutricional é obtido pelo consumo de boa quantidade de grãos integrais, frutas e verduras, carnes magras e quantidades limitadas de gorduras (manteiga, maionese) e açúcares (doces). Alimentos industrializados, calóricos e pouco nutritivos, como bolachas recheadas, hambúrgueres e salgadinhos, devem sair do cardápio.
Refrigerante diet e guloseimas adoçadas artificialmente devem ser evitadas?
Até agora nenhum estudo comprovou que estes produtos sejam nocivos, mas pelo fato de serem artificiais, é recomendado que sejam consumidos apenas quando há necessidade, com pouca frequência. O ideal é oferecer sucos, frutas e outros alimentos naturais.
A dieta das crianças deve ser igual a dos adultos?
Os dois grupos devem manter uma alimentação equilibrada com o consumo de frutas, verduras, pães, massas, carnes magras e pouca gordura, desde que não haja restrição médica por algum alimento específico. A diferença está, basicamente, na quantidade ingerida. A Dra. Leandra ainda conta que existem algumas fases, como o primeiro ano de vida e a pré-adolescência, em que há uma maior tendência a engordar. No entanto, é importante manter o cuidado sempre, pois o ganho de peso pode ocorrer em qualquer época.
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Documentário alerta para epidemia de obesidade na infâ…
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A política do videogame e do fast-food entraram de vez na vida das crianças: já são mais de seis milhões de jovens brasileiros atingidos pela obesidade. Em vista deste número, o papel dos pais é importantíssimo para que os filhos não se tornem vítimas de possíveis transtornos alimentares.
Segundo dados do Ministério da Saúde em pesquisa realizada recentemente, o número de crianças e adolescentes com excesso de peso subiu para 18% entre o sexo masculino e 15,5% entre o sexo feminino. Na década de 70, este número era de 4% e 7,5%, respectivamente.
Segundo a Dra. Leandra Steinmetz, endocrinologista pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo, a culpa é dos hábitos. “Falta de atividade física, má alimentação e falta de atenção dos pais em relação aos horários de refeições e escolhas dos alimentos”, enumera ela.
O estímulo para uma alimentação benéfica à saúde começa pelo exemplo dentro de casa e na escola, mas ainda há fatores psicológicos que influenciam no problema. “Rigorosos padrões de beleza são impostos e a sociedade vincula pessoas magras à felicidade e ao sucesso. Isso gera pressão e ansiedade nas crianças, podendo levar à obesidade e doenças como bulimia e anorexia”, explica a endocrinologista.
Há uma série de razões que colaboram para o problema, que muitas vezes passa despercebido pelos olhos dos pais. Conheça as principais dúvidas que existem em torno da obesidade e coloque as soluções em prática.
O excesso de peso infantil é uma doença grave?
A obesidade é uma doença crônica que pode causar várias outras complicações, como diabetes tipo 2 e hipertensão. É muito importante que o excesso de peso seja controlado para que estas doenças ou outras associadas não venham à tona, principalmente na fase adulta.
Qual a melhor forma de tratar a obesidade infantil?
A melhor saída é manter hábitos saudáveis, baseados numa dieta equilibrada e exercícios físicos, além de seguir horários pré-estabelecidos para as refeições. Segundo a médica, o equilíbrio nutricional é obtido pelo consumo de boa quantidade de grãos integrais, frutas e verduras, carnes magras e quantidades limitadas de gorduras (manteiga, maionese) e açúcares (doces). Alimentos industrializados, calóricos e pouco nutritivos, como bolachas recheadas, hambúrgueres e salgadinhos, devem sair do cardápio.
Refrigerante diet e guloseimas adoçadas artificialmente devem ser evitadas?
Até agora nenhum estudo comprovou que estes produtos sejam nocivos, mas pelo fato de serem artificiais, é recomendado que sejam consumidos apenas quando há necessidade, com pouca frequência. O ideal é oferecer sucos, frutas e outros alimentos naturais.
A dieta das crianças deve ser igual a dos adultos?
Os dois grupos devem manter uma alimentação equilibrada com o consumo de frutas, verduras, pães, massas, carnes magras e pouca gordura, desde que não haja restrição médica por algum alimento específico. A diferença está, basicamente, na quantidade ingerida. A Dra. Leandra ainda conta que existem algumas fases, como o primeiro ano de vida e a pré-adolescência, em que há uma maior tendência a engordar. No entanto, é importante manter o cuidado sempre, pois o ganho de peso pode ocorrer em qualquer época.
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