ENEM, perguntado por marielly9980, 1 ano atrás

Texto I Texto II Poema de Sete Faces Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! sergaúchena vida. As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada. O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode. Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus, se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo. DRUMMOND D€ ANDRADE. C. Sentimento do Mundo. Hio de Janeiro: P.ecord. 19PP. Nos textos I e II há o verbo “ir" no imperativo. No texto I, fica evidente que não há escolha ao personagem que recebe a ordem, enquanto que, no texto II, o eu Ifrico

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por nicolefavap6olos
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ALTERNATIVA E 
De acordo com o texto, o homem decide que vai obedecer a recomendação do anjo torto em ser gauche na vida, entretanto, ao partir pelo mundo e se deparar com todas as pessoas que apenas passam por ele ("Pra que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração") ele começa a se sentir sozinho e abandonado. Tal fato é reforçado na quinta estrofe, ao questionar Deus pelo abandono; no quarto parágrafo ao reafirmar que o homem atra's do bigode e do óculos não tem tantos amigos; por fim, ao embriagar-se com conhaque ele realmente se dá conta que está com todo esse sentimento guardado. 
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