ENEM, perguntado por lar5olinaandr2, 1 ano atrás

Texto I
Se me é permitido, farei a breve história deste Ensaio. Estando certo dia reunido em minha casa com cinco ou seis amigos meus a discutir sobre princípios da moralidade e da religião revelada, cedo chegamos a um ponto de extrema confusão; isso levou-me a pensar que seria prudente saber primeiro quais as aptidões do espírito humano, e que objetos estão ao seu alcance, antes de nos abalançarmos ao conhecimento de matérias tão complexas como aquelas.
LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano: Livro I. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2010 (adaptado).
Texto II
A razão humana possui o singular destino de se ver atormentada por questões que não pode evitar, pois lhe são impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar resposta por ultrapassarem completamente as suas possibilidades. É vão, assim, ser indiferente perante semelhantes questões, já que o objeto não é indiferente à natureza humana. Evidentemente, uma suposta indiferença não é efeito de leviandade, mas do juízo amadurecido da época, que já não se deixa seduzir por um saber aparente; é um convite à razão para de novo empreender a mais difícil das suas tarefas, a do conhecimento de si mesma e da constituição de um tribunal que lhe assegure as pretensões legítimas e, em contrapartida, possa condenar-lhe todas as presunções infundadas; e tudo isto, não por decisão arbitrária, mas em nome das suas leis eternas e imutáveis. Esse tribunal outra coisa não é que a própria crítica da razão pura.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2008 (adaptado).
O objetivo de ambos os filósofos nos textos é examinar, em respeito aos seres humanos, os(as)
a) aspectos cerebrais.
b) erros inferenciais.
c) limites cognitivos.
d) distúrbios mentais.
e) conexões imagéticas.

Soluções para a tarefa

Respondido por Gabryellegonçaves
0
letra c. limites cognitivos.
Respondido por PedroGabriiel
0
C)Limites Cognitivos.
Perguntas interessantes