TEXTO I
Em primeiro lugar, o período em questão foi tachado de caótico, desordenado, anárquico, turbulento e outros adjetivos conexos. Este era o discurso de parte dos grupos dirigentes da época, envolvidos nos embates de construção do Estado nacional brasileiro e buscando formas de legitimar o exercício de poder e de coerção.
[...] Penso que o Período Regencial pode ser visto como um grande laboratório de formulações e de práticas políticas e sociais, como ocorreu em poucos momentos na História do Brasil.
MOREL, Marco. O Período das Regências (1831-1840). Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 7-9. (Descobrindo o Brasil).
TEXTO II
Parlamento, imprensa, associações, manifestações cívicas e movimentos de protesto ou revolta constituíram os instrumentos principais de ação política no Período Regencial.
BASILE, Marcelo. O laboratório da nação: a era regencial (1831-1840). In: GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo (Org.). O Brasil imperial. Vol. II – 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 62.
Com base nos textos, o Período Regencial tem sido percebido como um período historicamente
A marcado por políticas de caráter ditatorial.
B corroborante dos discursos de grupos dominantes.
C fundamentado na dependência política à metrópole. D considerado a referência para a descentralização
política.
E importante para a construção de um debate político
nacional.
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Letra d.
Nota-se que o período regencial foi amplamente identificado como marcado por grande instabilidade. Essa falta de estabilidade está na realidade, relacionada com a grande quantidade de revoltas, insurgências, além de questionamentos realizadas acerca do governo presente.
Portanto, compreende uma época em que a luta pela descentralização política foi muito presente no contexto histórico nacional, e por isso, é tão marcante.
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