Texto dissertativo com relações entre Revolução Russa e o luxo da Corte do Romanov .Deve abordar os padrões culturais a religiosidade e o luxo da Corte nobiliárquica pré-revolucionária.
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A Rússia dos Romanov era uma nação de desigualdades (em muitos aspetos, com pontos de contato com a França pré-revolucionária) onde a nobreza patenteava e ostentava luxo e riquezas, e o povo nada possuía. Sob diversos prismas, a sociedade russa pré-revolucionária era feudal e os desequilíbrios gerados conduziram a uma situação de tal forma insustentável que acabou por dar origem a uma revolução que depôs a família real russa e acabou por conduzir ao seu extermínio.
A Revolução Russa e o papel desempenhado pelos Romanov se mesclam de formas essenciais, de modo que a Revolução Russa era, fosse Branca ou Vermelha, a deposição da Monarquia.
A Rússia era, até 1917, uma monarquia absolutista, um país governado por um soberano dotado de plenos poderes políticos que não era limitado nem mesmo por uma Constituição - tendo um Parlamento, fundado em 1905, meramente "de consulta" - de modo que, culturalmente, os czares eram o símbolo maior do sistema político, econômico e social russos, dotados de palácios luxuosíssimos - o Palácio de Inverno, por exemplo, possui mais de 1.700 portas e nem sequer era usado durante o ano inteiro - enquanto havia no país situação de miséria social.
A religião foi, tanto na Rússia quanto em outras Monarquias Absolutistas, a base de sustentação social do poder despótico dos Czares, de modo que, por meio dos padres locais, aquele sistema era justificado ,de modo que, com a Revolução de Outubro, instaurou-se uma guerra política tanto contra o Czarismo quanto contra a Igreja Ortodoxa Russa.
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