Português, perguntado por luizasantos12, 1 ano atrás

texto dissertativo argumentativo sobre o bullying.. Alguém pode me ajudar a fazer ??

Soluções para a tarefa

Respondido por lucsanttos1979
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A falta de educar a criança de modo em que ela saiba que o bullying não é algo bom, a falta de conscientizar de que não se deve fazer com alguém o que não quer para si mesmo, e a falta de punição para com quem insistir em praticar o ato do bullying 
essa parte do seu texto poderia ser reescrita assim 
A falta de educar a criança de modo em que ela saiba que o bullying não é algo bom, de conscientizar de que não se deve fazer com alguém o que não quer para si mesmo, e por nao haver  punição para com quem insistir em praticar o ato do bullying.
Respondido por henrigabrielsilvasou
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Resposta:

Bullying é um fenômeno que envolve repetidas e intencionais agressões contra uma ou mais pessoas com o intuito de prejudicá-las e afetá-las negativamente. Esse tipo de ocorrência é comum na sociedade brasileira, especialmente por conta da ideia histórica de violência como fonte de poder, verificável em grandes episódios, como na Ditadura Militar de 64, que utilizava a repressão como forma de controle e se espalhou no imaginário popular; e de despreparo governamental em lidar com situações que ocorrem em ambientes de sua responsabilidade, como o do ensino básico.

De início, é visível que o bullying se baseia na ideia de que a violência é um método de obter poder perante quaisquer minorias. Verifica-se isso na atual situação da Comissão da Anistia, que investiga até os dias de hoje os crimes políticos da época da Ditadura, na qual houve tortura e até morte de inocentes por conta de ideias minoritárias que eram perseguidas pelo governo.

Não por acaso, tal ideia de efetividade da violência se espalhou no âmbito privado e familiar, formando pais e responsáveis que criam seus filhos de maneira agressiva com o objetivo de educá-los com a punição, mas acabam infiltrando no indivíduo a crença de que essa é uma forma válida de se impor. Tal noção leva à ocorrência do bullying nas mais diversas esferas, seja no trabalho, com um chefe que ameaça seu funcionário devido à sua religião, seja na escola, onde colegas batem em outro por conta de suas características físicas.

Em consequência disso, há o desrespeito às mais diversas diferenças entre os indivíduos, intensificado pela omissão da esfera governamental em âmbitos como o escolar. Não é incomum vermos casos como o noticiado pelo jornal O Globo, em que um garoto, no sul do Piauí, era constantemente agredido pelos colegas da escola apenas por usar óculos.

Dentro dessa situação, observam-se professores e funcionários que não têm preparo para lidar com a questão do bullying. Ao não tomar providências, acabam agravando o problema, pois os jovens sentem medo de denunciar a ocorrência e, então, se tornam pagantes de consequências graves, como desenvolvimento de depressão, dificuldades para socializar e outros distúrbios psicológicos que são levados adiante nas outras fases da vida.

Portanto, o ideário popular brasileiro e a omissão governamental precisam ser modificados para sanar o bullying no contexto brasileiro. Dessa forma, é imprescindível que o Ministério da Educação, associado ao Ministério do Trabalho, estabeleça treinamentos de funcionários escolares, professores e profissionais das mais diversas empresas, por meio da criação de um programa de combate ao bullying escolar e no trabalho, cujo conteúdo, aplicado por psicólogos, explicará detalhadamente como cada indivíduo deverá agir diante do bullying, com o intuito de facilitar a proteção dos brasileiros, garantir sua integridade e, assim, diminuir a reverberação que o problema causa no restante da sociedade. Destarte, nosso passado violento será superado e o bullying terá seu fim à vista.

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