TEXTO DE SENECA, A Brevidade da vida“ A maior parte dos mortais, Paulino, queixa-se da malevolência da Natureza, porque estamos destinados a um momento da eternidade, e, segundo eles, o espaço de tempo que nos foi dado corre tão veloz e rápido, de forma que, à exceção de muito poucos, a vida abandonaria a todos em meio aos preparativos mesmos para a vida. E não é somente a multidão e a turba insensata que se lamenta deste mal considerado universal: a mesma impressão provocou queixas também de homens ilustres.O fato é o seguinte: não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores. Tal como abundantes e régios recursos, quando caem nas mãos de um mau senhor, dissipam-se num momento, enquanto que, por pequenos que sejam, se são confiados a um bom guarda, crescem pelo uso, assim também nossa vida se estende por muito tempo, para aquele que sabe dela bem dispor.”
1)Que tipo de pensamento temos nesse texto? *
2)Qual sua visão sobre o que é viver?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) Pois não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores.
2) Entender e saber organizar as contrariedades que surgem no nosso dia-a-dia.
Explicação: Espero ter ajudado!
1. Ao ler o texto de Sêneca: "A brevidade da vida" podemos refletir sobre a qualidade da nossa existência. Sêneca, como filósofo estoico, esclarece que se sabemos que a morte é inevitável, não deveríamos desperdiçar anos em buscas por coisas efêmeras e passageiras, como a ganância e a luxúria. Devemos viver cada dia como sendo o último dia.
2. Viver é compreender a finitude da vida. Devemos compreender que o sentido para a nossa existência transcende o momento em que ficamos presos em buscas inúteis. Viver por certo é muito mais que simplesmente existir.
Sêneca e a lição do bem viver
Sêneca, filósofo estoico, nascido no século IV a. C., devotou sua vida a busca pela conhecimento. Como político e estadista na Roma Antiga, foi conselheiro do imperador Nero.
Sua filosofia, voltada para a vida prática, trazia ensinamentos sobre as escolhas conscientes que devemos fazer: entre o bem e o mal, cabendo ao homem decidir sobre o que é e o que deveria ser.
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