texto câncer de mama E A importância do diagnóstico precoce.
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Diagnóstico no primeiro estágio da doença tem 88,3% de sobrevida.
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por essa doença continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.
Segundo evidências, a chance de cura de uma doença localizada costuma ser mais favorável do que uma avançada. Por isso é tão importante ficar sempre atento aos sinais que
podem indicar algum tumor em desenvolvimento.
Ao desobedecer aos comandos de supressão, as células malignas começam a dividir-se excessivamente como se tivessem voltado ao estado embrionário, mas sem o controle
harmonioso que existia naquela fase. O resultado é a formação de um agrupamento microscópico de células-filhas, clones da mãe desordenada que lhes deu origem. Apesar disso, é possível que acabem destruídas ou incapazes de sobreviver.
No entanto, se não forem eliminadas nessa fase, lançam mão de sua arma mais letal: a capacidade de desgarrar-se da
pequena massa tumoral, ir para dentro dos vasos sanguíneos, cair na circulação e aninhar-se em outros tecidos, processo conhecido como metástase.
Quando o câncer é removido no início, o risco de que ele possa liberar na circulação células-filhas com capacidade de se espalhar para outros órgãos é muito menor. É por isso que
a detecção precoce do câncer é tão enfatizada pelos médicos.
Quanto mais cedo o câncer de mama é descoberto, mais altas são as taxas de sucesso do tratamento. De acordo com o Inca, a taxa de sobrevida após 5 anos (porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico) é maior quando a doença é detectada em seu estágio inicial.
Uma pesquisa do Inca com 12.847 pacientes entre 2000 a 2009 revelou que a sobrevida em cinco anos, de acordo com o estágio da doença no início do tratamento, foi de: 88,3% (estágio I), 78,5% (estágio II), 43% (estágio III) e 7,9% (estágio IV).
Recomendação do Ministério da Saúde:
Na ausência de fatores familiares e pessoais que indiquem um risco aumentado para a doença, ou de qualquer alteração no exame das mamas, as mulheres devem realizar
exames anuais de mamografia.
O Ministério da Saúde recomenda o início dos exames aos 50 anos. O rastreamento deve ser mantido pelo menos até os 70 anos.
*A mulher que tem risco elevado de câncer de mama deve conversar com o médico para avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir.
Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário; ou de câncer de mama em homem são consideradas de risco elevado para a doença.