TEXTO 1
O dólar iniciava a semana com leves perdas frente ao real, em linha com a fragilidade da divisa norte-americana no exterior, embora participantes do mercado alertassem para a possibilidade de volatilidade nesta segunda-feira devido à persistência de temores político-fiscais domésticos.
Às 9:06 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,35%, a 5,2334 reais na venda.Na B3, às 9:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a 5,2405 reais.Na última sessão, na sexta-feira, a moeda norte-americana spot teve alta de 0,43%, a 5,2518 reais, maior nível desde 8 de fevereiro deste ano (5,2604).
TEXTO 2
Em um dia negativo para os mercados de ações de países em desenvolvimento, a Bolsa de Valores brasileira recuou nesta quinta-feira (23) ao seu menor nível desde o início de novembro de 2020. O índice de referência Ibovespa encerrou a sessão aos 98.080 pontos, com desvalorização diária de 1,45%.
Como é comum em momentos de aversão aos investimentos mais arriscados, o dólar comercial apresentou ganhos frente à maior parte das moedas emergentes. No mercado de câmbio brasileiro, a divisa americana avançou 1,02%, a R$ 5,23.
Assim como na véspera, declarações do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) ao Congresso dos Estados Unidos alarmaram investidores quanto à aceleração da escalada dos juros no país e, consequentemente, para o risco do tombo que esse aperto ao crédito pode provocar na economia mundial.
Jerome Powell disse ao comitê de serviços financeiros da Câmara dos Deputados que o controle da inflação mais alta em 40 anos no país deve ser “incondicional”.
Em Nova York, porém, o índice de referência da Bolsa subiu 0,95%. Cabe ressaltar que a ligeira recuperação ocorreu sobre um patamar baixo. O S&P 500 acumula queda de 20% neste ano.
Diante disso, analise as afirmativas a seguir com base nos fatores que provocam impactos sobre as contas externas e a dinâmica cambial:
i) Uma percepção de descontrole das contas públicas brasileiras gera um menor risco Brasil e atrai investidores estrangeiros ao país. Essa entrada tende a gerar um processo de valorização do real em relação a moeda norte-americana;
ii) Um juro básico mais alto nos EUA (FED) incentiva um fluxo de recursos em direção ao país, tornando a moeda norte-americana mais escassa e consequentemente mais cara. Em termos corretos, isso significa uma desvalorização do real em relação ao dólar;
iii) Um juro básico mais alto no Brasil (COPOM) incentiva um fluxo de recursos em direção ao país, tornando a moeda brasileira mais demandada e consequentemente mais cara. Em termos corretos, isso significa uma valorização do real em relação ao dólar.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) Nenhuma das alternativas.
e) Todas as alternativas.
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Com relação à taxa de juros e política cambial é correto o que se afirma apenas em II. O que é mostrado na alternativa B.
Taxa de juros
I - O descontrole de contas públicas não atrai investidores, pelo contrário afasta investidores, visto que se aumenta o risco de investir em um país, por isso, essa alternativa é falsa.
III - Quando se aumenta a taxa de juros, a moeda tende a se torna mais escassa, visto que menos dinheiro circula na economia, sendo essa uma ferramenta útil no combate à inflação. Por isso, essa asserção é falsa.
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Bons estudos!
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