ENEM, perguntado por stef5alouiselivei, 1 ano atrás

Texto 1

Evocação do Recife

(Manuel Bandeira)

A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros

Vinha da boca do povo na língua errada do povo

Língua certa do povo

Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil

Ao passo que nós

O que fazemos

É macaquear

A sintaxe lusíada

Fonte: BANDEIRA, Manuel. “Evocação do Recife”. In: Libertinagem &

Estrela da Vida Manhã. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2000

Texto 2

A censura de que “ninguém fala como eu escrevo” é

besta. Primeiro: escrita nunca foi igual à fala. Tem suas

(fragmento).

leis especiais. Depois: se trata dum estilo literário, si

fosse igual ao dos outros não é estilo literário, não é

meu. Isso é elogio, mostra que é civilização. Agora quero

saber quem que nega o meu estilo ter raízes fundas nas

expressões do meu povo desde a pseudo-culta até a

ignara popular?

Fonte: ANDRADE, Mário de. A Gramatiquinha. São Paulo: Duas Cidades;

Secretaria de Estado da Cultura, 1990. p. 325.

trazem como opinião

comum

a) a crítica aos estilos

literários vigentes.

b) a defesa de que a

escrita imita a fala.

c) o repúdio aos

textos da cultura

escrita.

d) a valorização da

língua oral e popular.

e) o respeito à influência lusitana na língua.

Soluções para a tarefa

Respondido por jumacieira
7
letra D
d) a valorização da língua oral e popular.
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