TEXTO 1
Em relatório divulgado, o Brasil aparece na liderança do ranking mundial de assassinatos a ambientalistas e mortes em disputas de terra. O levantamento foi feito pela ONG Global Witness, que trabalha há mais de 20 anos analisando as ligações entre a exploração de recursos naturais e abusos aos direitos humanos.
O relatório mostra que o ano de 2016 teve um aumento no número de mortes ao redor do mundo, atingindo a marca de 200 ativistas assassinados. Deste valor, o Brasil é responsável por quase um quarto: 49 mortes.
Disponível em: Acesso em: 16 set. 2019. (adaptado)
TEXTO 2
Para Ben Leather, ativista sênior da Global Witness, o aumento do desmatamento registrado até agora em 2019 no Brasil, combinado às invasões de terras indígenas por grileiros armados, indicam que pode haver um crescimento dos conflitos neste ano. Na opinião do ativista sênior da Global Witness, o discurso de que comunidades rurais e populações indígenas representam um entrave ao desenvolvimento econômico arrisca estimular o ressentimento contra elas.
— Isso cria uma situação em que os ataques aos ativistas parecem legítimos, e inevitavelmente os tornarão mais prováveis — considera.
Mas a criminalização do ativismo é um problema global, afirma Leather, com os sistemas judiciais do Reino Unido e dos EUA indo atrás de ativistas e manifestantes, impondo sentenças desproporcionais a defensores do meio ambiente.
Leather cita como exemplo o caso de Red Fawn Fallis, ativista indígena americana sentenciada a 57 meses de prisão em julho do ano passado. Ela foi presa em 2016, depois que policiais invadiram um acampamento de protesto contra a construção de um oleoduto no estado de Dakota. Fallis foi acusada de disparar um revólver enquanto era imobilizada no chão pelos policiais. Ela afirma que o disparo foi acidental e só estava com a arma porque ela lhe foi dada pelo namorado, que depois se descobriu ser um agente do FBI, a polícia federal americana, infiltrado no grupo de manifestantes.
Disponível em: Acesso em: 12 set. 2019. (adaptado).
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro e F para Falso.
I. A criminalização da ação dos ativistas defensores do meio ambiente é um problema enfrentado apenas por países em desenvolvimento, como o Brasil, que enxerga a ação desses indivíduos como um entrave ao desenvolvimento do país.
II. A disseminação de pensamentos como, por exemplo, que a demarcação de terras indígenas atrapalha o progresso país, pode ser um estímulo ao tratamento hostil para com os ativistas ambientais.
III. O caso da ativista Red Fawn Fallis é uma mostra de como, muitas vezes, os agentes do Estado podem fazer uso dos aparatos legais visando punir e limitar a ação dos ambientalistas.
IV. O Brasil tem agido de maneira efetiva em prol da defesa dos ambientalistas, combatendo de forma enfática a violação dos direitos desses agentes, bem como tem punido aqueles que cometem crimes contra o meio ambiente.
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente
Alternativas
Alternativa 1:
F, V, V, V.
Alternativa 2:
F, F, V, V.
Alternativa 3:
F, V, V, F.
Alternativa 4:
V, F, V, V.
Alternativa 5:
V, V, V, F.
Soluções para a tarefa
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18
Resposta:
Alternativa 3.
Explicação:
ALTERNATIVA 1: (FALSO)
ALTERNATIVA 2: (VERDADEIRO)
ALTERNATIVA 3: (VERDADEIRO)
ALTERNATIVA 4: (FALSO)
marineguimaraep6m2el:
Concordo. Também marquei a alternativa C --> F + V + V +F
Respondido por
8
A alternativa 3) é a correta.
O Brasil tem agido de maneira INEFETIVA em prol da defesa dos ambientalistas, combatendo de forma enfática a violação dos direitos desses agentes, bem como tem punido aqueles que cometem crimes contra o meio ambiente.
Todos os países do mundo enfrentam problemas com a criminalização das ações dos ativistas defensores do meio ambiente, e isso é grave, pois caminhamos para uma catástrofe ambiental.
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